Reviravolta no caso do bolo em Torres? IGP se manifesta
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) esclareceu que os exames de sangue nas vítimas fatais do caso envolvendo o consumo de um bolo envenenado em Torres ainda estão em andamento e negou que tenha sido encontrado arsênio nas amostras analisadas.
O incidente, ocorrido na semana passada, resultou na morte de três mulheres e no internamento de uma mulher de 61 anos e seu sobrinho-neto, de 10 anos, que seguem em estado estável no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes.
A tragédia teve início após uma confraternização familiar, quando as vítimas consumiram um bolo que, segundo as investigações iniciais, pode ter sido contaminado com uma substância tóxica.
A presença de arsênio no sangue dos sobreviventes foi mencionada pela Polícia Civil, embora o IGP afirme que as perícias estão em andamento.
Além disso, segundo a PC, foi registrado que uma das vítimas fatais, Neuza Denise Silva dos Anjos, 65 anos, apresentava sinais da substância.
As investigações continuam, e entre as possíveis hipóteses, está a confusão de frascos de arsênico com outros ingredientes usados na preparação do bolo.
A polícia ainda não descartou a possibilidade de premeditação, mas as evidências disponíveis até o momento não apontam diretamente para essa linha.
Além disso, não foi encontrado arsênico na residência da mulher que preparou o bolo, mas sim um frasco de inseticida, o que não a torna suspeita de envolvimento intencional.
A tragédia também envolveu o falecimento do companheiro da mulher que fez o bolo, ocorrido em setembro, supostamente devido a uma intoxicação alimentar por alimentos contaminados pelas enchentes.
Essa conexão entre os incidentes ainda está sendo investigada.
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