Rodrigo Trespach lança sua nova obra: “quatro dias em abril”

Quatro-Dias-em-Abril_site-300x300O escritor Rodrigo Trespach lança em agosto sua nova obra: “quatro dias em abril”.

A obra traz informações inéditas sobre Osório e Litoral Norte. De 137 páginas é uma publicação da editora Martins Livreiro, de Porto Alegre, com coordenação geral de Márcia Martins, tendo Denilson Trespach como diretor de projeto gráfico.

Saiba mais

Na tarde de 12 de abril de 1895, uma sexta-feira, Conceição do Arroio é surpreendida pelo barulho do tiroteio, o tropel e a gritaria da tropa federalista que entra na cidade, vindo da serra pelo Passo da Lagoa, próximo à Caieira, seguindo o caminho usual entre as lagoas da Pinguela e dos Quadros. Por quase quatro dias, os maragatos liderados pelo famigerado Baiano Candinho serão os senhores da terra do general Osorio.

A Revolução Federalista (1893-1895) é com certeza a mais sangrenta das revoluções ocorridas no país. E não só pelo número de mortes, que alguns pesquisadores acreditam possa ter passado de 10 mil; mas porque, uma boa parte delas, deu-se pela degola, método aprimorado durante o conflito e usado à revelia por ambas as partes combatentes, radicais extremistas que lutavam não apenas por sua causa, mas também pela eliminação do adversário.

Com base em documentação original, relatos e jornais da época, Rodrigo Trespach narra em Quatro Dias em Abril os principais acontecimentos ocorridos no Litoral Norte gaúcho durante a sangrenta década de 1890: as disputas políticas, o ataque maragato a Conceição do Arroio (Osório), os assassinatos do major Moura de Azevedo, padre Vaz Fernandes e do Baiano Candinho. Todos diretamente interligados com o que ocorria no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Comentários

Comentários