Cinco pessoas morreram e mais de 28 mil tiveram que deixar suas casas em razão dos eventos meteorológicos que ocorreram no Rio Grande do Sul na última semana.
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De acordo com os dados mais recentes da Defesa Civil estadual, há 24.976 pessoas desalojadas (que estão na residência de amigos ou familiares) e 3.351 em abrigos públicos no Estado.
O número de desalojados subiu significativamente de ontem para hoje. Até as 19 horas de segunda-feira (20/11), foram registrados 13.264 desalojados.
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O aumento expressivo se deve, principalmente, a uma atualização feita pelo município de Arroio do Meio, no Vale do Taquari, que reportou 7 mil pessoas nessa condição na cidade.
Nesta terça (21/11), também foi confirmado o quinto óbito, que ocorreu no município de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde uma idosa foi encontrada morta em sua residência, que foi alagada.
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A mulher foi achada por familiares, que acionaram o socorro, mas não resistiu.
As outras quatro mortes ocorreram em Gramado, Vila Flores e Giruá. Em Gramado, duas mulheres morreram soterradas após o desmoronamento de sua residência.
Em Vila Flores, um homem foi arrastado, dentro de um veículo, pela correnteza. E em Giruá, uma mulher morreu vítima do desabamento da estrutura de um ginásio.
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Os dados são comunicados pelos órgãos municipais e, depois, compilados pela Defesa Civil do Estado.
Por essa razão, os números são dinâmicos e variam a todo instante. Associados às fortes chuvas, foram registrados vendavais, enxurradas, inundações, soterramentos e uma microexplosão (uma intensa corrente de vento com poder destrutivo).
Na segunda (20/11), o governador Eduardo Leite visitou áreas afetadas nos Vales do Taquari e do Caí e na Serra gaúcha. O roteiro incluiu os municípios de São Sebastião do Caí, Santa Tereza, Roca Sales, Muçum e Encantado.
Nessas cidades, o governador também se reuniu com prefeitos e lideranças locais.
Leite afirmou que todas as estruturas de governo estão mobilizadas para oferecer todo o suporte necessário aos municípios e às vítimas.
“O Estado passa por uma etapa de restabelecimento, que envolve desobstrução de vias, restabelecimento de energia e retomada do abastecimento de água.
Estamos buscando as informações das demandas mais urgentes. Criamos também uma ferramenta que desburocratiza o repasse de recursos para os municípios, que é o repasse fundo a fundo da Defesa Civil.
Vamos disponibilizar esses recursos rapidamente para os municípios”, assegurou. “E, paralelamente, vamos identificar as demandas nas áreas da saúde e da educação, nas quais também iremos atuar para poder restabelecer a normalidade na vida dessas cidades.”
“Desde a quinta-feira da semana passada, estávamos comunicando às prefeituras a possibilidade de inundação, que foi confirmada. Avisamos os poderes executivos municipais, fizemos os comunicados às comunidades e agora estamos apoiando os municípios nas ações de restabelecimento”, acrescentou o subchefe da Defesa Civil, coronel Marcus Vinícius Oliveira.
Previsão do tempo para os próximos dias
A Sala de Situação e o Centro de Operações da Defesa Civil seguem monitorando as previsões hidrometeorológicas de forma ininterrupta.
O cenário aponta para o avanço de temporais acompanhados de queda de granizo na Metade Sul do Estado, entre a tarde e a noite desta terça (21/11), devido à influência de uma área de baixa pressão e do fluxo de umidade. Nas demais regiões, predomina o tempo firme, com aumento de nebulosidade.
Conforme o prognóstico, na quarta (22/11), as tempestades ganham força e se espalham pelo Estado, devido ao lento avanço de uma frente fria pelo oceano. Há risco de transtornos em decorrência de temporais e chuvas fortes, especialmente na Metade Sul, no Noroeste e no Centro-Norte, onde os volumes devem variar entre 50 e 85 mm/dia.
Na quinta (23/11), o fluxo de umidade e o deslocamento da frente fria seguem favorecendo as instabilidades sobre Noroeste, Norte e Nordeste gaúchos, com precipitação pontualmente forte e descargas elétricas. As chuvas devem se afastar dessas áreas gradualmente, ao longo da noite de quinta. Depois disso, a tendência é que o tempo siga estável até sábado (25/11).
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