RS não registra casos autóctones das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em 2017
O Rio Grande do Sul não registrou, até as seis primeiras semanas de 2017, nenhum caso autóctone de dengue, chikungunya e zika. Foram identificados, até o momento, somente casos importados, ou seja, quando a doença é contraída fora do território gaúcho. São quatro de dengue, um de chikungunya e um de zika. O cenário é diferente de 2016, quando, no mesmo período, somente em relação à dengue, já eram 187 casos confirmados. Os dados foram apresentados na manhã desta sexta-feira (17), durante a reunião do Grupo de Monitoramento de Ações Estratégicas de Combate ao Aedes aegypti, e estão no boletim epidemiológico que pode ser acessado aqui.
Mesmo com os números positivos, o secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, frisou que não pode haver desmobilização no combate ao mosquito transmissor das doenças. “A boa notícia que temos até o momento mostra a efetividade das ações que começamos no ano passado. É fruto do trabalho de todos”, afirmou. “Mas não podemos deixar de lado o cuidado e voltar à situação anterior”, completou.
Para reforçar a ação junto aos municípios, Gabbardo destacou que o combate ao Aedes foi uma das pautas que a Secretaria da Saúde (SES) levou para o Acolhimento de Novos Gestores 2017, evento que reuniu cerca de 500 participantes, entre secretários municipais de saúde, diretores e técnicos da SES em Porto Alegre nessa quinta-feira (16). O acolhimento foi organizado pela secretaria, em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais da Saúde (Cosems).
A reunião do Grupo de Monitoramento contou com a presença de representantes do Ministério da Saúde, Anvisa, Exército, Simers, Famurs, Banco do Brasil, Defesa Civil, Emater, Funasa e das secretarias estaduais da Justiça e Direitos Humanos, Fazenda, Trabalho e Desenvolvimento Social, Segurança Pública, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Educação.
Grávidas do Bolsa Família recebem repelente em março
O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) entregou nesta semana o primeiro lote de repelentes para proteção das mulheres grávidas beneficiárias do Bolsa Família. Ao Rio Grande do Sul, foram destinadas 24.840 unidades, de um total de 397.440 que serão entregues em sete lotes, o último em dezembro. Os produtos serão distribuídos aos municípios, que, por sua parte, ficarão responsáveis por escolher a melhor forma de distribuição: ou no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou nas unidades de saúde.