Samba do crioulo doido - Por Jayme José de Oliveira - Litoralmania ®
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Samba do crioulo doido – Por Jayme José de Oliveira

Jayme José de Oliveira
Jayme José de Oliveira

“Samba do crioulo doido” foi composto em 1.968 por Sérgio Porto, mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta, para o Teatro de Revista. Procura ironizar a obrigatoriedade do uso de temas históricos nos desfiles das escolas de samba. Atualmente simboliza coisas sem nexo, textos mirabolantes e sem nexo. No link pode ser acessada a letra e Wilson Simonal interpretando.

Link: http://www.vagalume.com.br/sergio-porto/samba-do-crioulo-doido.html#ixzz3ZXsfUNoy

A condução política no Brasil é um legítimo “samba do crioulo doido”. Para os tupiniquins que aprovam a “Lei de Gerson” – levar vantagem em tudo – ela é coerente. Para os brasileiros cônscios de que “não existe almoço grátis”, estapafúrdia.

O assunto que mais é debatido atualmente, a contenção de despesas, antes da eleição foi mandada às favas. Segurou-se o preço dos combustíveis, desonerou-se o IPI, a energia elétrica foi subsidiada e, ao ser inquerida sobre medidas que implicassem em mexer nas “conquistas sociais” a candidata afirmou peremptoriamente: “Nem que a vaca tussa”. Agora, vencido o pleito tenta-se impor, premida pela faltado dinheiro mal administrado as medidas provisórias 664 e 665 que afetam o abono salarial, seguro desemprego, auxílio doença e pensão por morte, causando faniquitos no PT e nos sindicatos. Ao ser aprovada a primeira etapa houve adesão apenas parcial do PT (9 deputados se ausentaram na hora da votação e um votou contra). Conhecido o resultado,ouviu-se em coro das galerias: “O PT pagou com traição, quem sempre lhe deu a mão”.

O “samba do crioulo doido” se consubstancia por sabermos que são medidas necessárias, inadiáveis e quiçá tardias.Então porquê a negativa enfática antes de outubro/2.014?

BIDU!!!

O conceituado comentarista político Jurandir Soares (Correio do Povo, 03/05/2.015) escreveu:

“Continuo falando sobre Cuba, onde os presidentes Lula e Dilma são adorados. E não é para menos, eles deram de mão beijada o porto de Mariel, a um custo de cerca de 800 bilhões de dólares (2,4 bilhões de reais) financiado pelo BNDES, ou seja, dinheiro do povo brasileiro. Nesse porto está sendo implantada uma zona franca ao estilo de Manaus. Ou seja, para concorrer com a nossa. Por isso os cubanos são só alegria com os brasileiros”.

O presidente do Uruguai Jose Mujica festeja as tratativas de financiamento de 80% do porto de águas profundas em Rocha, ao custo de 500 milhões de dólares, através do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul. “O Uruguai não tem capacidade para financiar isso por si só e depende, por enquanto, de ajuda externa”.

Afora isso, nos governos Lula e Dilma foram financiadas e ou perdoadas as dívidas (montavam o valor de bilhões de dólares) dos seguintes países, em ordem alfabética:

Argentina, Angola, Bolívia, Cabo Verde, Colômbia, Congo, Costa do Marfim, Equador, Gabão, Guiné Bissau, Mauritânia, Moçambique, Nicarágua, Nigéria, Panamá, Peru, Senegal, Sudão, Tanzânia, Venezuela e Zâmbia.

Em vista desses perdões os países ficam habilitados a contrair novos empréstimos para obras a serem executadas por empreiteiras brasileiras.

A pergunta que não quer calar: Não seria mais importante e conveniente para o Brasil utilizar essas verbas que ora nos faltam para financiar metrôs (Porto Alegre), portos (Santos, Rio Grande). Estradas, barragens, etc. no nosso país? Além de terem minimizados os riscos de calote renderiam expressivos dividendos eleitorais.

portodecuba

Jayme José de Oliveira – cdjaymejo@gmail.com

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