Segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa termina na próxima quarta-feira
A primeira fase, na qual o Estado obteve 95% de cobertura vacinal, foi realizada no mês de maio.
A febre aftosa é uma doença viral extremamente contagiosa que afeta principalmente bovinos e bubalinos. Mesmo não sendo uma zoonose, causa grandes perdas produtivas diretas, além de ser motivo de embargos comerciais por países livres da enfermidade. A principal forma de prevenção da doença é por meio da vacinação dos animais, o que controla a disseminação e auxilia na contenção de uma possível ocorrência sanitária.
Nos anos de 2000 e 2001, foram registrados 52 focos de febre aftosa no Rio Grande do Sul, o que levou ao sacrifício mais de 26 mil exemplares. Na ocasião, foram contabilizados gastos superiores a R$ 11 milhões de reais para a contenção da doença, além das perdas econômicas geradas pelo impedimento da venda de produtos de origem animal e vegetal.
Ao convocar aqueles que ainda não vacinaram seus rebanhos, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, disse que a vacinação feita de maneira eficiente, é importantíssima para se evitar uma possível introdução do vírus no Estado, assim como a disseminação desta enfermidade. “Manter a aftosa longe do rebanho gaúcho é uma tarefa de todos e começa pela conscientização dos produtores que, em sua maioria, felizmente, têm cumprido com o seu papel nesta verdadeira cruzada”, concluiu.