Susto no ar: passageiros passa mal na aproximação final de avião no Aeroporto Salgado Filho - Litoralmania ®
MetSul alerta para instabilidade no RS: "O ar quente funciona como combustível”.
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Susto no ar: passageiros passa mal na aproximação final de avião no Aeroporto Salgado Filho

No começo da manhã desta sexta-feira (09), pilotos reportaram turbulência severa na aproximação final na fonia do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

Algumas aeronaves não conseguiram aproximar do aeródromo e, por segurança, decidiram ficar à espera da melhora das condições atmosféricas.

O comandante de uma das aeronaves que pousou informou pelo rádio que grande parte dos passageiros vomitou em consequência da turbulência severa.

Segundo a MetSul, a sexta-feira começou com temperatura altíssima em parte do Rio Grande do Sul na madrugada e possivelmente com as maiores marcas deste ano em algumas cidades na faixa entre 3h e 7h da manhã, superando, inclusive, as da onda de calor de janeiro.

Efeito de uma corrente de jato que precede uma frente fria e que traz ar muito quente e vento Norte com aquecimento adiabático (induzido pelo relevo).

Ainda de acordo com a MetSul, o motivo para o calor incomum na madrugada é uma corrente de jato (vento) em baixos níveis da atmosfera, um corredor de vento que precede a frente fria e se origina na Bolívia e no Centro-Oeste do Brasil, trazendo ar quente.

Por isso, várias cidades de vales e serranas registraram vento Norte com rajadas no começo do dia. Em Teutônia, as rajadas passaram dos 70 km/h.

Houve queda isolada de granizo na Região Carbonífera.

A frente fria vai avançar pela Metade Norte do estado somente entre a tarde e a noite com rajadas de vento e acentuada queda da temperatura com frio à noite.

A atmosfera superaquecida pelo jato de baixos níveis antes da frente fria forma nuvens de maior desenvolvimento vertical (carregadas), capazes de gerar chuva isolada forte a torrencial com muitos raios e que pode vir acompanhada ainda de queda de granizo e ocasionais rajadas de vento, mas o risco maior é chuva forte e granizo.

O ar quente funciona como “combustível” para a instabilidade.

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