Tédio poderia levar a morte, diz pesquisa
Na verdade os cientistas ingleses viram que pessoas que consideram seu cotidiano muito tedioso têm mais chances de morrer jovem, tem duas vezes e meia mais chances de ter um enfarte fulminante ou um derrame comparado com as pessoas que se sentem felizes na labuta diária.
Para chegar a essas conclusões, os especialistas acompanharam mais de 7 mil funcionários públicos entre 35 e 55 anos de idade, durante 25 anos. Entre 1985 e 1988, esse pessoal foi entrevistado sobre seu nível de tédio no trabalho.
Em abril do ano passado, os cientistas foram reexaminar o público e verificaram quantos já haviam morrido, e chegaram a 37% do público, sendo que muitos graças a cigarros e bebidas.
O alerta para os indivíduos que se sentem entediados no seu cotidiano é que achem interesses para sair de sua situação que não seja um vício.
Os críticos do projeto afirmaram que não é o tédio que mata e, sim, o vício, e que as conclusões são errôneas por não considerarem se os estudados tinham propensão a fumar e/ou beber ou às doenças que os mataram.
De qualquer maneira, psiquiatras recomendam que quem estiver nessa situação de desencanto foquem em si e em suas famílias, sempre imaginando maneiras de serem mais relevantes nas próprias vidas.