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Temos de discutir sim! – Nilton Moreira

Temos de discutir sim! - Nilton MoreiraÉ comum ouvirmos a expressão “futebol, religião e política não se discute”. De fato são questões que envolvem emoção de foro íntimo e que ao haver contrariedade muitos perdem o controle e até partem para o confronto com palavras ásperas e às vezes entram em vias de fato.

Mas então o que devemos fazer quando alguém chega para nós e coloca as ideias a respeito desses assuntos? Se ficarmos calados damos a entender que concordamos com as alegações, o que na realidade não é verdade se temos uma diferente opinião. Acreditamos que ao ver alguém expondo sua simpatia por determinada religião e dizendo-se que se sente bem em frequentá-la, devemos respeitar, mas se formos questionados devemos dizer que temos outra crença e que não temos interesse em debater tal assunto.

Por outro lado, da mesma forma se formos questionado por alguém a respeito de nossa crença, devemos explicar o porquê temos tal fé, pois que concordar com colocações alheias será o mesmo que dizer que outrem está certa e nós errado.

Toda vez que alguém chega para nós e expõe a sua ideologia, certamente tem por traz de suas alegações a intenção de nos converter, mesmo que ela ache difícil, mas em seu subconsciente está contido esse interesse.

Quantas vezes estamos em casa e chegam pessoas perguntando se podem ocupar um momento de nosso tempo e passam então a colocar ideias de determinada religião? Devemos então não ser indelicados, mas logo que sabemos que trata de uma investida de tentar nos converter ou divulgar determinada doutrina, dizer que já temos nossa crença e que não queremos ocupar o tempo dos visitantes desnecessariamente.

Lembremos que muitas religiões têm metas a ser atingido de arrecadação por seus seguidores, cujos pregadores são remunerados para a atividade, sendo necessário cumprir alguns procedimentos na divulgação e conversão de pessoas.

Por outro lado, são importantes essas visitas, pois muitas pessoas sentem-se perdidas, não possuindo crença alguma e outros apenas dizem acreditar em Deus, mas às vezes nem sabem proferir uma prece para que seu pensamento chegue a Ele. É necessário pedir e saber pedir para que recebamos se o merecermos, pois que Jesus nos ensinou a prece “Pai Nosso” para que pudéssemos a qualquer momento entrar em contato com o Criador.

Já foram inúmeras vezes que em razão de um contato de determinados seguimentos religiosos, em determinado momento da vida de cada um, evitou-se acontecerem tragédias que trariam tristeza a família. A palavra de ânimo em momentos nossos é de grande valia, e nos faz mudar de rumo em nossas diretrizes equivocadas.

O que não devemos permitir é que ao sermos provocados em uma colocação de ideia, concordemos verbalmente, ou sacudamos a cabeça positivamente ou por qualquer outro gesto, pois estaremos perdendo a oportunidade de ajudar às vezes pessoa perdida e que foi conduzida até nossa presença pela Espiritualidade Maior para receber alguma orientação. Estejamos atentos e discutamos sim, religião.

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