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Temperaturas amenas e La Niña? veja como será o verão no RS

O verão, que começa no próximo sábado, 21 de dezembro, às 12h59, terá uma redução no volume de chuvas em boa parte do Rio Grande do Sul, segundo previsão do meteorologista Flávio Varone, coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS).

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De acordo com Varone, mesmo com a diminuição das precipitações durante o fim de dezembro e o mês de janeiro, não são esperadas estiagens amplas e severas.

“Ainda teremos chuvas pontuais nesse período, o que evita um cenário crítico para a agricultura gaúcha”, afirma o especialista.

Chuvas retornam em fevereiro

Para fevereiro, o modelo climático do Simagro-RS indica chuvas dentro da normalidade em todo o Estado.

“A retomada da umidade e de volumes regulares de chuva vai favorecer o desenvolvimento das culturas de verão, beneficiando as áreas produtoras do Rio Grande do Sul”, prevê Varone.

O meteorologista explica que o fenômeno La Niña, previsto para o período, tende a ser de curta duração e baixa intensidade, caso se confirme.

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“Essas condições climáticas são comparáveis a eventos similares registrados no passado. Observamos o comportamento do clima em anos anteriores para projetar as tendências futuras”, acrescenta Varone.

Ele destaca ainda que grandes safras já foram registradas no Rio Grande do Sul em anos com a presença do La Niña de fraca intensidade, o que traz otimismo para a equipe do Simagro e uma perspectiva positiva para os produtores rurais do Estado.

Previsão de temperatura

Quanto às temperaturas, a tendência é de uma elevação gradual ao longo da estação. Em dezembro, deve haver ingresso de massas de ar frio, que manterão temperaturas amenas em parte do Estado, especialmente durante noites e madrugadas.

“O fim de dezembro deve apresentar temperaturas abaixo da média em muitas regiões, com dias mais quentes e noites mais frescas”, explica Varone.

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Para janeiro, a previsão é de um aquecimento maior, enquanto fevereiro deve apresentar temperaturas acima da média. No entanto, o meteorologista tranquiliza: ondas de calor prolongadas não estão previstas.

“Devemos ter cerca de duas ondas de calor ao longo do verão, mas dentro da normalidade climática, sem impacto significativo na agricultura”, conclui Varone.

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