Terminal no Litoral Sul será reconstruído com R$ 373 milhões
O BNDES financia a recuperação do Termasa no Porto de Rio Grande, com a aprovação de R$ 373,46 milhões em duas operações destinadas à reconstrução e retomada de atividades no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto, localizado no litoral sul do Rio Grande do Sul.
A medida visa reparar os danos causados pelas fortes chuvas que atingiram o estado em maio, que resultaram no choque de um navio contra o cais, comprometendo a estrutura de atracação.
Parte do investimento, cerca de R$ 280 milhões, é proveniente do programa BNDES Emergencial, na modalidade Investimento e Reconstrução.
Esses recursos serão utilizados na recomposição operacional do píer, exigindo a reconstrução completa da área de atracação, incluindo plataformas e mecanismos de amarração.
Além disso, o restante do crédito, no valor de R$ 93,46 milhões, será destinado à liquidez do Grupo CCGL, garantindo capital de giro para ações de mitigação, adaptação às mudanças climáticas e a retomada econômica.
A recuperação do Termasa envolve obras civis e a aquisição de máquinas e equipamentos nacionais.
A localização estratégica do terminal, próximo a Uruguai, Argentina e Paraguai, fortalece a exportação de produtos do Rio Grande do Sul e de toda a região sul do Brasil.
Essa estrutura é essencial para a armazenagem e expedição de grãos e produtos agrícolas destinados aos mercados interno e externo.
O programa de apoio emergencial também reflete o compromisso do BNDES com a sustentabilidade e a mitigação de riscos climáticos, assegurando operações mais seguras e confiáveis no terminal.
Segundo Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, “a recuperação da infraestrutura portuária fortalece a logística e a competitividade do Rio Grande do Sul, alinhando-se ao esforço conjunto para reconstrução do Estado após eventos climáticos extremos.”
O Grupo CCGL, que administra o Termasa, possui uma sólida atuação no setor de laticínios, processando 3,4 milhões de litros de leite por dia.
Com 14 cooperativas associadas e 172 mil produtores rurais distribuídos por mais de 350 municípios gaúchos, a empresa desempenha um papel crucial na economia da região.
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