Terminal Turístico de Cidreira será demolido após décadas de abandono e risco iminente de desabamento.
Após anos de alertas sobre o seu estado crítico, o governo estadual finalmente decidiu autorizar a demolição do antigo prédio, localizado em frente ao santuário de Iemanjá, ponto simbólico e religioso da cidade.
Terminal Turístico de Cidreira está com os dias contados
A estrutura, marcada por décadas de abandono, apresenta sérios riscos à população local, principalmente a crianças e famílias que vivem nas redondezas.
Tomado pela areia da praia e alvo constante de vandalismo, o prédio tornou-se também refúgio para usuários de drogas, segundo relatos da comunidade.
A demolição é considerada uma medida urgente para garantir a segurança pública e recuperar o espaço.
No dia 25 de junho, empresas interessadas no serviço poderão apresentar suas propostas à administração estadual.
O edital prevê um valor máximo de R$ 465.480,00 para a execução do desmonte, que deverá ser realizado no prazo de até 90 dias após a assinatura do contrato.
Em vistoria realizada ainda em 2020 pela Secretaria Estadual de Obras Públicas, já havia sido constatado que o imóvel encontrava-se em estágio avançado de deterioração.
Havia desabamentos parciais de lajes e paredes, com ferragens totalmente expostas, o que comprometia a estabilidade da estrutura de concreto armado.
O diagnóstico técnico apontava risco de desabamento iminente.
Além disso, em setembro de 2024, uma nova inspeção da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) reforçou o alerta.
O laudo apontou que a ação contínua das intempéries climáticas, somada ao soterramento parcial causado pelo avanço da areia, acelerou ainda mais o processo de colapso estrutural.