Policial

Tornozeleiras eletrônicas começam a ser testadas em presos do regime aberto

As tornozeleiras eletrônicas começaram a ser testadas, nesta terça-feira (22), em apenados do regime aberto. Quinze presos, sete do Instituto Penal de Viamão e oito do Instituto Penal Miguel Dario, realizarão o teste de forma voluntária, durante um período de 30 dias. A cada minuto, o aparelho emitirá um sinal que possibilitará a localização dos presos, que não são considerados perigosos.

O aparelho, usado neste teste, foi produzido por uma empresa brasileira com tecnologia americana, e funciona com sinal GSM, semelhante ao utilizado em celulares e radiofrequência. A bateria dura entre 24 e 48 horas e o tempo médio de recarga é de uma hora. Após a experiência, o Estado deverá publicar o edital de licitação. A previsão é de que ainda neste ano cerca de mil aparelhos deverão entrar em funcionamento. Outras mil tornozeleiras serão colocadas anualmente, até 2014, quando serão totalizados cinco mil equipamentos.

Para o superintendente da Susepe, Mario Santa Maria Junior, o objetivo do Governo é reinserir na sociedade os detentos que cometeram delitos. No primeiro momento, serão presos de pequena periculosidade. O secretário de Segurança, Edson Goularte, enfatizou que o Governo está buscando soluções para a área prisional. Citou, além do monitoramento eletrônico, as obras que estão em andamento para diminuir a falta de vagas nos presídios. Já o deputado Giovani Cherini, autor da lei que autoriza o uso de tornozeleiras no Rio Grande do Sul, explicou que este é um primeiro passo e já vislumbra a tendência para o futuro, nos regimes semiaberto e aberto.

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