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Torres define local de comercialização de artesanato dos índios para o verão

A juíza substituta da 9ª Vara Federal de Porto Alegre, Clarides Rahmeler, esteve em Torres na última semana com o intuito de verificar os possíveis locais para a instalação na cidade de grupos indígenas durante o veraneio. Estavam presentes os representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) Liana Ferreira Lanner e Jorge Luís Carvalho, o promotor Federal, Mauro Cichowski, representantes das comunidades indígenas da Lomba do Pinheiro, da Glória e de Iraí, além do secretário do Planejamento e Participação Cidadã, Carlos Cechin, da secretária da Cultura e do Esporte, Clarice Brovedam e da procuradora-geral do Município, Naiara de Matos dos Santos.

Em 2009, o município ingressou com ação contra a Funai argumentando que a venda promovida pelos índios na área pública não seria permitida pelo Plano Diretor. Além disto, diante da preocupação da população com a segurança dos índios, principalmente das crianças, que ficavam próximos à Avenida Barão do Rio Branco e do impedimento de circulação no passeio público, novos locais foram apresentados para a comitiva. Após a visitação de todos os lugares também propostos pelos índios, ficou decidido em comum acordo, que a parte sul da Praça XV de Novembro, próximo de onde eles já comercializavam artesanato, seria o local ideal. O lugar, após passar pelo processo de revitalização, servirá de área de comércio permanente para os indígenas.

Uma nova reunião está marcada para o mês de novembro, no qual o município deverá apresentar o pré-projeto de revitalização da Praça, para que os índios possam comercializar seus produtos ainda no próximo verão. Nesta ocasião, também será informado qual o local destinado ao acampamento dos indígenas durante o período de permanência na cidade.

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