Torres descarta águas das ruas como causa da contaminação nas praias
A balneabilidade das praias de Torres, um dos destinos turísticos mais procurados do Rio Grande do Sul, foi alvo de uma nova vistoria na Prainha e na Praia Grande. Os dois pontos haviam sido considerados impróprios para banho em análises recentes realizadas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
A inspeção, liderada pelo secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Douglas Gomes, contou com a participação do diretor de Vigilância Sanitária, Jonas Broca, e do coordenador de operações da Corsan, Rodrigo Lupim. A equipe buscou entender as causas dos índices elevados de Escherichia coli detectados nas águas.
Durante a vistoria, foi constatado que as águas que escorrem pelas ruas e chegam à beira-mar não são provenientes de fontes poluentes, afastando a possibilidade de essas serem responsáveis pela contaminação.
Segundo Rodrigo Lupim, a Corsan tem intensificado medidas preventivas e corretivas, como desobstrução de redes de esgoto, aplicação de fumacê, análises semanais da qualidade da água e uso de geradores nas casas de bomba.
Além disso, a Corsan tem realizado fiscalizações rigorosas para combater ligações clandestinas e o lançamento irregular de gordura nas redes de esgoto, problemas que podem impactar diretamente a balneabilidade.
“Estamos trabalhando de forma intensiva para garantir a segurança e a qualidade das águas nas praias de Torres”, destacou Lupim.
O secretário Douglas Gomes reforçou a importância da parceria entre os órgãos municipais e estaduais para prevenir danos ambientais.
“Essas ações conjuntas são fundamentais para dar transparência ao trabalho e melhorar a qualidade ambiental do município”, afirmou.
Com essas iniciativas, Torres reafirma seu compromisso com a preservação ambiental e a segurança dos banhistas, buscando soluções eficazes para manter suas praias em condições ideais para o turismo e o lazer.
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