Imagem mostra mãe de Miguel carregando mala no dia do desaparecimento
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Tortura e morte no Rio Tramandaí: condenações são revisadas no caso Miguel

A redução de penas no caso Miguel foi confirmada pela Justiça, alterando o tempo de prisão das condenadas Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues e Bruna Nathiele Porto da Rosa.

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Ambas foram responsabilizadas pela tortura, morte e ocultação do corpo do menino Miguel, crime que chocou Tramandaí e todo o Brasil.

Resumo da Decisão Judicial

Yasmin, mãe da vítima, teve a pena revisada de 57 anos, 1 mês e 10 dias para 50 anos, 9 meses e 20 dias.

Bruna, madrasta de Miguel, viu sua condenação cair de 51 anos, 1 mês e 20 dias para 45 anos e 4 meses.

A redução considerou as confissões das acusadas nos crimes de tortura e ocultação de cadáver, o que foi destacado pelo desembargador Luciano André Losekann, relator do recurso.

Ambas permanecem detidas enquanto aguardam o julgamento de novos recursos.

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Relembre o Caso Miguel

Miguel desapareceu em 29 de julho de 2021.

Yasmin foi à delegacia registrar o sumiço do filho, mas as inconsistências em seu relato levantaram suspeitas, levando à prisão dela no mesmo dia.

A investigação revelou que Miguel havia sido torturado e morto, com o corpo sendo lançado no Rio Tramandaí por Yasmin e Bruna.

Durante o julgamento, Yasmin confessou ter agredido o filho e administrado o remédio que o deixou desacordado. Chorando, admitiu ser um “monstro”.

Já Bruna assumiu ter participado da tortura psicológica e da ocultação do cadáver, mas negou envolvimento direto na morte.

O corpo do menino nunca foi localizado, o que torna o caso ainda mais doloroso para a sociedade e para a memória da vítima.

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Advogados e Recursos

A defesa de Yasmin argumentou que o homicídio foi culposo, sem intenção de matar.

Já a defesa de Bruna admitiu sua culpa em tortura e ocultação, mas negou participação na morte.

Ambos os argumentos foram analisados e refletiram na redução das penas.

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