Pelo menos três cidades severamente atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul estão planejando mudar parte de suas áreas urbanas para fora das regiões sujeitas a inundações.
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Barra do Rio Azul, Muçum e Cruzeiro do Sul, todas localidades de pequeno porte situadas em calhas de rios, enfrentaram de dois a quatro desastres naturais em menos de um ano.
Especialistas enfatizam que outras cidades precisam seguir os exemplos dessas localidades e não reconstruir as estruturas destruídas no mesmo lugar, considerando que novas enchentes são prováveis devido às mudanças climáticas.
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O governador do RS, Eduardo Leite, afirmou em coletiva de imprensa que solicitou à Defesa Civil um levantamento de impactos que inclua a identificação de localidades que eventualmente não terão mais população fixa.
Segundo ele, a mudança exigirá um planejamento excepcional e um custo multibilionário para indenizações e transferência para novos locais urbanizados.
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Barra do Rio Azul, por exemplo, planeja mudar o comércio e as casas das margens dos rios Paloma e Azul para uma área mais distante, a 600 metros do centro atual, em um terreno mais alto.
O plano é dar os lotes como permuta pelos terrenos ocupados atualmente.
Em Cruzeiro do Sul, que teve bairros inteiros arrasados pela correnteza do rio Taquari, a prefeitura já decidiu que as casas destruídas não serão reconstruídas no mesmo local.
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A cidade busca uma área seca para mudar as famílias e o comércio, com infraestrutura completa.
Já em Muçum, que sofreu três grandes enchentes em menos de um ano, a política de desapropriação de terrenos em áreas inundáveis estava em andamento.
Agora, o município pretende acelerar o processo de realocação, mas depende de recursos.
Para Marcelo Dutra da Silva, professor de Ecologia na Furg, cidades inteiras podem ter que se mudar.
Ele destaca a necessidade de reconstruir em lugares mais seguros e devolver para a natureza os espaços mais sensíveis a alagamentos, especialmente diante das mudanças climáticas cada vez mais intensas.
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