Um desabafo pelo surf
Olá galera, blz? Mais uma vez é uma alegria escrever algo pra galera do surf! Peço licença aos amigos leitores, pois hoje quero desabafar…
Bem, todos sabem que milito a muitos anos no surf, seja, dentro d’água e fora dela, em organizações de campeonatos e assim por diante. Sempre que posso estou acompanhando os campeonatos, seja por aqui ou pela TV e internet, acho a causa do surf uma maravilha! Vejo o surf como um modo de vida (veja só a profundidade).
Tenho acompanhado a trajetória desse esporte no Brasil e no mundo e a cada dia vem crescendo assustadoramente. Dizem até que, é o segundo esporte mais praticado no Brasil depois do Futebol.
Olha, fiquei alguns anos afastados do esporte, mas nunca longe das atividades. Cerca de 2 anos atrás, através de um convite do professor ALEXANDRE BIDART, fiz um curso de arbitragem de surf em Capão da Canoa, com o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Surf, JORDÃO BAILO. Estava muito bom e aprendi muitas coisas a mais do que sabia. Pois é meus amigos depois desse curso, achei que teria vez em participar como árbitro nos campeonatos, ou pelo menos estagiar para poder aprender mais.
Em 2006, não fui chamado, e sim me coloquei à disposição da Federação Gaúcha de Surf, em um campeonato para fazer estágio, que ocorreu em Atlântida (O TIM / HIPTRONIC). Enviei e-mail para o Sr. EMÍLIO PALMEIRO, diretor técnico da FGSURF, o qual ele enviou resposta dizendo que a minha idéia era boa, inclusive elogiou-a. Outro detalhe: Disse que não precisava me pagar nada, pois o que eu queria era desenvolver a aprendizagem que fiz no curso.
Bom, não teve problemas, fiz meu estágio lá, no entanto só julguei uma bateria entre sábado e domingo, no restante do fim de semana fiquei ajudando os juizes a identificar os competidores dentro dágua.
Fiquei muito feliz com o elogio do Diretor Técnico o qual elogiou a minha vontade de aprender e de trabalhar, e que me chamaria em outros campeonatos para eu estagiar.
Pois é meu leitores, lá se vão quase dois anos desse campeonato e o dito cujo diretor com sua intenção de me chamar, ficou só na promessa… Nunca mais recebi sequer um telefonema desse cidadão… (que boas mãos está o surf gaúcho hein?!)
Este anos até falei com ele em Tramandaí, mas, pasmem, senhores, ele nem lembrou do que havia falado.
Agora eu pergunto: pessoas que querem ajudar no surf gaúcho não têm mais vez, nem voz? Por que só os mesmos sempre estão trabalhando? É por que são amigos do rei? São melhores do que os outros? E pra que cursos de arbitragem? Graças a Deus, sou uma pessoa isenta, não tenho partido político, não necessito ficar grudado em nada pra vencer na vida; até porque sou muito competente naquilo que faço, seja como professor, ou seja como radialista que ainda sou e com mais de 20 anos de trabalho na área!
O leitor pode pensar: estou magoado! Não! Estou indignado com algumas pessoas que parecem que são as proprietárias do surf no Estado, e querem ditar regras, só chamando os “amiguinhos” pra trabalhar!!!
Meu Deus, que coisa! E olha, parece, para alguns, que só existe trenzinho da alegria em Brasília!
Agora compreendo porque o meu amigo GIOVANNI MANCUSO criticava antigas diretorias da Federação. E ele tem toda a razão, daqui a pouco o surf no Rio Grande do Sul vai estar na mão de poucos. Vou deixar bem claro, que nada tem a ver com o atual presidente ORLANDO CARVALHO, que me parece ser uma pessoa bem intencionada, tem vontade de trabalhar.
Minha crítica é para o Senhor EMÍLIO PALMEIRO. Aliás, nada contra sua pessoa, mas sim contra suas atitudes. Você deveria pensar num todo e observar quem gostaria de dar sua contribuição para o surf no Estado.
Por muito tempo acompanhei e ainda acompanho o GIOVANNI MANCUSO, falar com autoridade sobre as coisas que aconteciam no surf gaúcho.
Parabéns Mancuso, é de pessoas assim que o surf precisa! Não estamos aqui para agradar ninguém, e sim pra apontarmos os problemas do esporte e se possível com a ajuda de todos melhorarmos cada vez mais.
Quem sabe, esses senhores não começam a olhar para aos lados?
Grande abraço a todos!