Um mês após as enchentes, Rio Grande do Sul ainda luta contra os efeitos da devastação - Litoralmania ®
Eldorado do Sul (RS), Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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Um mês após as enchentes, Rio Grande do Sul ainda luta contra os efeitos da devastação

Um mês após o decreto de calamidade pública pelas enchentes no Rio Grande do Sul, a dura realidade dos gaúchos que perderam suas casas e seus bens ainda é evidente.

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Mais de 37 mil pessoas permanecem em abrigos e 580 mil continuam fora de suas casas.

A cena de casas alagadas, lamaçal e destruição se repete em diversas regiões do estado.

Relatos de sofrimento e esperança:

Claudia Rodrigues, moradora da Vila Farrapos em Porto Alegre, só conseguiu voltar para casa há poucos dias.

A água destruiu móveis, eletrodomésticos e deixou a casa em estado precário. Sem fogão e com a energia elétrica religada apenas neste sábado (1º), ela depende da doação de quentinhas para se alimentar.

“A dor que eu estou sentindo não tem como explicar”, desabafa.

Psicólogo Regis Soster

Em Eldorado do Sul, Andressa Pires, mãe solo de três filhos, ainda não conseguiu retornar à sua casa.

A água inundou a casa e o terreno onde vive com a família. Sem acesso a serviços básicos e com a produção agrícola prejudicada, ela busca alternativas para recomeçar.

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Massagem

Esforços para a recuperação:

No Vale do Taquari, uma das regiões mais afetadas, o foco está na limpeza urbana, desobstrução de vias e restabelecimento da energia elétrica.

O município de Muçum, onde 80% da área urbana foi inundada, precisará realocar cerca de 40% dessa área para locais seguros.

Disco Mania

O prefeito Mateus Trojan destaca os desafios da recuperação da infraestrutura e da produção agrícola, além da preocupação com o êxodo de empresas e empregos da região.

Na Região Sul do estado, onde a água ainda não baixou completamente, a comunidade da Colônia Z3 em Pelotas enfrenta a perspectiva de uma crise econômica prolongada no setor pesqueiro.

O presidente do Sindicato dos Pescadores da Colônia Z3, Nilmar Conceição, estima que a lagoa não renda mais pesca este ano.

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Ações do governo:

O governo do Rio Grande do Sul lançou o Plano Rio Grande, com medidas de curto, médio e longo prazo para auxiliar na reconstrução do estado.

O governo federal, por sua vez, já destinou R$ 62,5 bilhões em recursos, antecipação de benefícios e outras ações.

Entre as medidas estão o Auxílio Reconstrução de R$ 5,1 mil por família, adiantamento do Bolsa Família, liberação do FGTS e restituição antecipada do imposto de renda.

Um caminho longo pela frente:

A reconstrução do Rio Grande do Sul será um processo longo e árduo.

A soma de esforços do governo, da comunidade e do setor privado será fundamental para superar os desafios e reconstruir um estado mais resiliente.

A solidariedade e o apoio mútuo entre os gaúchos também serão essenciais para amenizar o sofrimento e reconstruir a esperança no futuro.

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