Um mês após o decreto de calamidade pública pelas enchentes no Rio Grande do Sul, a dura realidade dos gaúchos que perderam suas casas e seus bens ainda é evidente.
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Mais de 37 mil pessoas permanecem em abrigos e 580 mil continuam fora de suas casas.
A cena de casas alagadas, lamaçal e destruição se repete em diversas regiões do estado.
Relatos de sofrimento e esperança:
Claudia Rodrigues, moradora da Vila Farrapos em Porto Alegre, só conseguiu voltar para casa há poucos dias.
A água destruiu móveis, eletrodomésticos e deixou a casa em estado precário. Sem fogão e com a energia elétrica religada apenas neste sábado (1º), ela depende da doação de quentinhas para se alimentar.
“A dor que eu estou sentindo não tem como explicar”, desabafa.
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Em Eldorado do Sul, Andressa Pires, mãe solo de três filhos, ainda não conseguiu retornar à sua casa.
A água inundou a casa e o terreno onde vive com a família. Sem acesso a serviços básicos e com a produção agrícola prejudicada, ela busca alternativas para recomeçar.
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Esforços para a recuperação:
No Vale do Taquari, uma das regiões mais afetadas, o foco está na limpeza urbana, desobstrução de vias e restabelecimento da energia elétrica.
O município de Muçum, onde 80% da área urbana foi inundada, precisará realocar cerca de 40% dessa área para locais seguros.
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O prefeito Mateus Trojan destaca os desafios da recuperação da infraestrutura e da produção agrícola, além da preocupação com o êxodo de empresas e empregos da região.
Na Região Sul do estado, onde a água ainda não baixou completamente, a comunidade da Colônia Z3 em Pelotas enfrenta a perspectiva de uma crise econômica prolongada no setor pesqueiro.
O presidente do Sindicato dos Pescadores da Colônia Z3, Nilmar Conceição, estima que a lagoa não renda mais pesca este ano.
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Ações do governo:
O governo do Rio Grande do Sul lançou o Plano Rio Grande, com medidas de curto, médio e longo prazo para auxiliar na reconstrução do estado.
O governo federal, por sua vez, já destinou R$ 62,5 bilhões em recursos, antecipação de benefícios e outras ações.
Entre as medidas estão o Auxílio Reconstrução de R$ 5,1 mil por família, adiantamento do Bolsa Família, liberação do FGTS e restituição antecipada do imposto de renda.
Um caminho longo pela frente:
A reconstrução do Rio Grande do Sul será um processo longo e árduo.
A soma de esforços do governo, da comunidade e do setor privado será fundamental para superar os desafios e reconstruir um estado mais resiliente.
A solidariedade e o apoio mútuo entre os gaúchos também serão essenciais para amenizar o sofrimento e reconstruir a esperança no futuro.
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