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União Europeia exige fim da violência na Líbia

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia, reunidos em Bruxelas (Bélgica), condenaram hoje (21), por meio de nota, a “repressão de manifestantes na Líbia” e exigiram o “fim imediato” do uso da força. Os números sobre os mortos nas manifestações variam de 200 a 400 pessoas, segundo organizações não governamentais.

Os ministros “condenam a repressão em curso contra os manifestantes na Líbia” e “lamentam a violência e a morte de civis”, segundo o texto. “O recurso à violência contra os manifestantes deve cessar imediatamente e todas as partes devem dar mostras de contenção”, acrescenta a nota.

Em nome das 27 nações que integram a União Europeia, os ministros destacaram a necessidade de manter uma “cooperação reforçada” em matéria de imigração com os países da margem sul do Mediterrâneo.

Na última semana em que o governo da Itália reclamou do excesso de imigrantes ilegais, registrados na costa do país, o o governo do presidente da Líbia, Muammar Khadafi, ameaçou abandonar a cooperação com a União Europeia.

Desde o dia 15, a Líbia vive momentos de apreensão em decorrência dos confrontos entre policiais e manifestantes nas principais cidades do país, como Trípoli (a capital) e Benghazi. Os manifestantes reagem ao governo Khadafi, que está no poder desde 1969.

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