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União Europeia pode adotar novas sanções à Síria, diz Merkel

A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu hoje (14) a possibilidade de a União Europeia (UE) adotar novas sanções à Síria. Ela deverá se reunir hoje com o secretário-geral da Liga Árabe, general Nabil El Arabi, em Berlim – capital alemã.  

A UE apoia a “posição firme” da Liga Árabe sobre a Síria e “vai consolidá-la com outras sanções”, declarou a chanceler durante entrevista.

A Liga Árabe anunciou no domingo (12) que iria dar apoio político e material à oposição síria e pedir ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a formação de uma força conjunta para pôr fim à violência no país. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse favorável a uma atuação conjunta da ONU e da Liga Árabe na Síria.  

“O que se passa atualmente na Síria deve ser travado pela Liga Árabe. As mortes devem cessar”, disse o secretário do grupo, Nabil Al Araby, destacando o importante papel que a Alemanha sempre teve no Oriente Médio.

Na sexta-feira (10), diplomatas europeus tinham indicado que a UE iria ampliar as sanções econômicas à Síria. A União Europeia já adotou uma série de sanções, como o embargo à compra de petróleo.

Segundo os diplomatas, a UE vai decretar, no fim de fevereiro, um embargo às exportações sírias de fosfato, o congelamento dos bens do Banco Central e a interdição do comércio de diamantes e metais preciosos.

Hoje, as forças sírias promoveram mais um ataque à cidade de Homs, controlada pelos rebeldes. O responsável pelos direitos humanos da ONU advertiu para a possibilidade de uma guerra civil. Os comitês de Coordenação locais (LCC) informaram que Homs estava sob “bombardeio brutal”.

Segundo cálculos da ONU, mais de 5 mil pessoas foram mortas nos combates entre as forças rebeldes sírias e as forças leais ao presidente Bashar Al Assad.

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