Vacinação contra a rubéola começa neste sábado no Estado
A Secretaria da Saúde se integra, de 9 de agosto a 12 de setembro, da campanha nacional de vacinação para eliminação da rubéola no Brasil. A iniciativa é do Ministério da Saúde que, em parceria com as secretarias estaduais e municipais, pretende atingir um público-alvo de homens e mulheres com idades entre 20 e 39 anos, faixa em que se encontra uma grande parcela de pessoas suscetíveis à doença.
A estratégia da ação pretende imunizar 69.700.329 brasileiros. No Rio Grande do Sul, deverão ser vacinados 3.479.660 gaúchos, não importando se já tenham tido rubéola ou recebido dose de vacina contra a doença. Em caso de gravidez, deve-se adiar a aplicação da vacina para o período após o parto.
A rubéola é uma doença causada por vírus e transmitida por via respiratória. Os principais sintomas são febre baixa, manchas vermelhas na pele, ínguas na região do pescoço, perda de apetite, dores de cabeça, dores articulares, dores musculares, coriza e tosse. O tratamento consiste em controlar a temperatura do corpo com banhos mornos ou frios e antitérmicos, repouso e ingestão de bastante líquido. A única forma de prevenção é a vacina.
No ano passado, o Rio Grande do Sul enfrentou um surto de rubéola, com registro de 2.851 casos em várias regiões do Estado e afetando, em sua maioria, adultos jovens de 20 a 39 anos do sexo masculino.
A vacina contra a rubéola já integra o Calendário Básico de Vacinação da Criança, que indica uma dose de vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) com um ano e um reforço dos quatro aos seis anos de idade. A ampliação da faixa etária ocorre pela constatação de que, em sua grande maioria, os adultos de hoje ou não foram vacinados ou não tiveram rubéola e estão suscetíveis à doença.
Da mesma forma, se antes as mulheres eram priorizadas para a vacinação, agora também os homens integram o público-alvo pois, quando doentes, podem contaminar familiares e pessoas de suas relações.