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Vacinação contra rubéola deve atingir mais de três milhões de pessoas no RS

A Secretaria da Saúde estará participando, de 9 de agosto a 12 de setembro, da Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola no Brasil. A iniciativa  do Ministério da Saúde em parceria com as secretarias estaduais e municipais pretende atingir homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos, faixa em que se encontra grande parcela de pessoas suscetíveis à doença. No Rio Grande do Sul, deverão ser vacinadas 3.479.660 pessoas. A ação nacional objetiva imunizar 69.700.329 brasileiros. O lançamento da campanha no RS será na Usina do Gasômetro.

A Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita começa na mesma data de início da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. No dia 30 de agosto, haverá o Dia Central da Campanha para chamamento das pessoas que ainda não se vacinaram. A aplicação é gratuita e estará disponível em todas as salas de vacinas dos 496 municípios do RS.

Para que a campanha traga o resultado esperado, várias parcerias foram fechadas, pois são conhecidas as dificuldades de se vacinar adultos, especialmente do sexo masculino. Assim, a Secretaria da Saúde, através do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) /Divisão de Vigilância Epidemiológica/Núcleo de Imunizações, está criando o Comitê Estadual de Mobilização da Campanha de Vacinação contra a Rubéola, com a participação de instituições públicas e privadas que estarão apoiando, dentro de sua área de abrangência, o desenvolvimento do trabalho.

Além disso, estão sendo realizadas atividades preparatórias junto aos profissionais de saúde dos municípios, em reuniões de capacitação e planejamento, para que se possa vacinar toda a população-alvo proposta e, de fato, eliminar a rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita. O Estado estará com 1.682 postos fixos de vacinação disponíveis, dos quais 140 na Capital. Serão 11.864 profissionais envolvidos na campanha, que vai mobilizar 1.339 veículos para os serviços.

Rubéola
Esta infecção normalmente tem evolução benigna e, em metade dos casos, não gera qualquer manifestação clínica. O vírus só é realmente perigoso quando a infecção ocorre durante a gravidez, com invasão da placenta e infecção do embrião, especialmente durante os primeiros três meses de gestação, causando a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). Estima-se que o custo da atenção médica a uma criança com SRC esteja entre R$ 240 mil e R$ 400 mil durante toda a sua vida. Esses números serão maiores se forem considerados os custos diretos e indiretos que a incapacidade decorrente do problema gera para a sociedade.

Diversos estudos têm demonstrado que, sem uma estratégia de eliminação da rubéola, seriam esperados 20 mil casos de SRC ao ano nas regiões das Américas. Essa evidência levou o Brasil e os demais países da região a assumirem o compromisso de interromper a transmissão do vírus endêmico da rubéola, buscando prevenir a SRC e eliminá-la até o ano de 2010.

A vacina
A vacina contra a rubéola já integra o Calendário Básico de Vacinação da Criança, que indica uma dose de vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), na idade de um ano, e um reforço dos 4 aos 6 anos de idade. A ampliação da faixa etária ocorre pela constatação de que, em sua grande maioria, os adultos de hoje ou não foram vacinados ou não tiveram rubéola e estão suscetíveis à doença. Da mesma forma, se antes as mulheres eram priorizadas para a vacinação, agora também os homens integram o público-alvo, pois, quando doentes, podem contaminar familiares e pessoas de suas relações.

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