Torres participou do Dia de Mobilização dos Municípios Contra a Dengue no Estado, que ocorreu na terça-feira (20) numa proposta da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). A equipe da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde promoveu neste dia palestras nas escolas de Campo Bonito, São Braz, Areia Grande e João XXIII. Também houve distribuição de folhetos sobre os cuidados necessários para evitar os potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, que coloca seus ovos em locais com água limpa e parada.
Os alunos das escolas dessas localidades também receberam saquinhos com borra de café (o pó que fica após a passagem da água fervente), que deve ser colocada em plantas que acumulam água, como as bromélias, e nos pratos de vasos de flores. A borra de café é um inseticida natural que não deixa a larva do mosquito da dengue se desenvolver. A coordenadora da Vigilância Ambiental em Saúde, Carmem Regina Vieira, destaca que a vantagem de usar a borra de café como alternativa é que o produto não mata a planta, ao contrário de substâncias como o cloro, o sal e os inseticidas químicos, e ainda pode ser usada como adubo. No entanto, é preciso trocar a borra de café a cada sete dias, pois, após este período, a cafeína perde seu efeito.
Conscientização sobre a dengue nos Dias da Solidariedade
Os agentes da Vigilância Ambiental de Torres também participaram do Dia da Solidariedade da Vila São João, ocorrido no sábado (17), na praça recém-inaugurada pela Prefeitura, e que teve organização da Escola Estadual Marechal Deodoro. Assim como estiveram presente no Dia da Solidariedade, que integrou as festividades de 130 anos de Torres, ocorrido no feriado municipal de quarta-feira (21), data da emancipação do município.
Além da distribuição de material educativo e das orientações dados ao público, os visitantes do estande também puderam tirar dúvidas e conheceram um cenário propício à proliferação do mosquito.
Garrafas, pneus, pratos de vasos de plantas e outros recipientes com água limpa e parada cheios de larvas de mosquito comum fizeram parte do cenário temático para conscientizar a população de que cada um é responsável em evitar e eliminar os focos em seus domicílios. A Vigilância também mostrou as armadilhas feitas com pneus cortados que são colocados em diversos pontos da cidade. Segundo a coordenadora, a população não deve virar essas armadilhas, pois elas são controladas semanalmente pelos agentes para verificar se há Aedes aegypti na cidade. Desde 2006, Torres não apresenta mosquitos e nem larvas do mosquito da dengue. “Cada um deve fazer a sua parte para que continuemos com esse status negativo”, finaliza Carmem.
