Você é o pior analfabeto? - Litoralmania ®
Colunistas

Você é o pior analfabeto?

“O pior analfabeto
É o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, não participa
Dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
O preço do feijão, do peixe da farinha
Do aluguel, do sapato , do remédio
Depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
Que se orgulha e estufa o peito
Dizendo que odeia a política
Não sabe o imbecil
Que da sua ignorância política
Nascem à prostituta, o menor abandonado,
O assaltante e o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista, pilantra e corrupto
E a lacaio das empresas nacionais e
Multinacionais.”

Bertold Brecht.

POLÍTICA CARRANCUDA

Como colunista do Site LITORALMANIA e Portal JWM, ME PERGUNTO constantemente, E creio que meus colegas colunista também o façam. A crítica que realizamos é produtiva ou não?

Vou responder pelo meu enfoque

Creio ser, pois o grande número de ataques pessoais que sofremos de pessoas que em momento algum se identificam, para que possamos ter o benefício do diálogo com estas me deixa feliz, afinal demonstra que somos mais corajosos que elas. Se observarem, meu nome está assinado em todas as colunas, não me escondo por traz de pseudônimos.

Um desses “amigos”, fiel leitor de minha coluna, me perguntou quem eu era para escrever estes textos, e solicitou-me que me recolhesse a minha vidinha insignificante. Interessante não. Primeiro sou alfabetizado, segundo sou cidadão, terceiro a constituição federal me dá o direito de liberdade de expressão.Sendo assim está respondido, não é mesmo?

CIDADÃO

Temos um grande potencial de idéias e de vontade de realizar algo por nossa cidade, exercitando  no dia a dia todos os atos de cidadão comum, menos até pelo fato do ato e mais porque sentimos a necessidade de estar em contato com esta dinâmica do trabalho coletivo.

Estranho sobre a maneira fatos, que acontecem em nossa cidade, onde pessoas bem intencionadas, cidadãos comuns, figuras que me parecem competentes, capazes de exercerem bons cargos, em prol da coletividade, permaneçam ofuscadas, abafadas por “forças estranhas” na grande maioria das vezes, não tão competentes assim, mas agraciadas pelo poder econômico, e este “poder”, nos dias de hoje nem tão expressivo assim, mas o fato é que nos fizeram acreditar neste “ciclo”, onde poucos e sempre os mesmos decidem por todos nós. Sinto-me tocado no meu direito de cidadão, ao ver que nos dias de hoje ainda exista esta escravidão intelectual, a compra de votos, a manutenção de “forças estranhas” no poder, que patrocinam o engessamento intelectual e econômico de nossa cidade, sem deixar de pontuar qual é a minha visão sobre esse tema tão pequeno, rasteiro como a maioria das “idéias” dos responsáveis por tudo isso que vivemos.

SER ALFABETIZADO

Devemos registrar o preço que está sendo pago pela nossa comunidade ainda hoje em função dos equívocos praticados na forma de administrar a nossa cidade, totalmente antagônicos aos anseios de nossa gente. Abrimos mão de uma relação privilegiada que poderíamos ter até como ponto de referencia para os outros municípios do RS. Por preconceito ideológico, de que só é bom quem é do clã, pelo coronelismo ainda hoje impregnado e por formas de administrar ultrapassadas, foi praticado em Santo Antônio da Patrulha, ao longo dos últimos anos, uma política de assistencialismo, onde se deu o peixe, mas não se ensinava a pescar.

Eu já ouvia desde muito pequeno, por certo ouviram várias vezes, dos prejuízos econômicos para nosso município, com o “impedimento” criado na época, para a instalação da Pirelli e de outras empresas em Santo Antônio e eu não quero nem me deter no prejuízo econômico, claro e cristalino. Refiro-me mais ao fato de que o nosso jovem ao completar idade de mão de obra ativa, ter de deixar nosso município e família, e sair em busca de qualificação e emprego em municípios vizinhos, filhos, netos e bisnetos de nosso município. Santo Antônio deixou de atrair investimentos nas mais diversas áreas e ainda hoje pagamos o preço deste retrocesso, razão também de uma política sem a devida preocupação no bem comum

A POLÍTICA

Há 35 anos um poder que tem trocado de mãos entre apenas dois segmentos partidários. Resurgem agora novos velhos nomes desgastados e acostumados com o poder.Vejo com preocupação esta alternância viciosa do poder entre os de sempre e que já contribuiram com sua parcela na administração do município.

Mas nem tudo é desgraça e nem tudo esta perdido, como diz um pensamento qual o autor eu desconheço.
“O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.”

Comentários

Comentários