Xangri-Lá dá continuidade à campanha para recolhimento de óleo de cozinha usado
Ele explica que o óleo deve ser depositado em recipientes disponíveis nas escolas e nas praças municipais. “Para evitar a contaminação do meio ambiente, gerar trabalho e energia existem empresas especializadas que coletam o óleo de cozinha usado”, explica o técnico. O óleo usado pode ser guardado em garrafas pet, se possível transparente, ou também em qualquer outro recipiente. O produto deverá ser armazenado depois do esfriamento. Depois, tampar bem e depositá-la no ponto coletor.
Diferente de outros processos de reciclagem, que transformam o material em detergente, o óleo é encaminhado à Ecosinos, empresa devidamente credenciada para a reciclagem. Com isso, além de conduzir o óleo vegetal de volta ao sistema produtivo, a ação evita a extração de combustíveis fósseis, não renováveis.
O biólogo destaca que “cada litro de óleo despejado no esgoto pode poluir até um milhão de litros de água. Isto é equivalente à quantidade que uma pessoa consome em aproximadamente 14 anos de vida”. Além disso, essa contaminação aumenta o custo do processo e prejudica o funcionamento das estações de tratamento de água.
O acúmulo de óleos e gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos nas redes de coleta. Fora da rede de esgoto, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo a base da cadeia alimentar aquática e contribuindo para a ocorrência de desastres naturais, a exemplo de enchentes e alagmentos.