Falsa edição do New York Times anuncia fim da Guerra
Uma edição falsa do jornal The New York Times, cuja manchete destacava o fim da Guerra do Iraque, foi distribuída nesta quarta-feira em algumas estações de metrô e ruas mais movimentadas da cidade, pegando de surpresa a população. A publicação data de 4 de julho de 2009 e troca o habitual slogan do jornal, “All The News That's Fit To Print” (Todas as notícias que cabem ser impressas), para “All The News We Hope to Print” (Todas as notícias que gostaríamos de publicar”).
A edição é de autoria de organizações que nada têm a ver com o jornal. Em entrevista, um porta-voz do NY Times confirmou que a publicação é falsa e disse que sua origem está sendo investigada. Além do fim do conflito armado no Iraque, o jornal conta com notícias como a estatização da Exxonmobil, maior petrolífera do mundo, e a criação de um fundo da empresa para financiar iniciativas contra a mudança climática.
A editoria internacional também anuncia o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba, e de outras instalações secretas da CIA, assim como um pedido de desculpas da “ex-secretária de Estado” Condoleezza Rice por defender que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa sabendo que era mentira. Em outra matéria, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, é acusado de alta traição e falsificação de documentos para justificar a guerra.
A seção sobre notícias dos Estados Unidos repassa os “avanços” conseguidos nos oito meses de Barack Obama como novo presidente. Já a de economia mostra a criação de uma lei segundo a qual o preço das coisas deverá refletir seu verdadeiro custo, e o fechamento da faculdade de administração da Universidade de Harvard.