Reduz 71% número de acidentes com vitimas fatais no Litoral Norte
Redução de 71% no número de acidentes com vitimais fatais nas rodovias estaduais do Litoral Norte. Isso é o que aponta levantamento estatístico do 3º Batalhão do Comando Rodoviário da Brigada Militar, responsável pelo policiamento nas estradas estaduais do Litoral Norte gaúcho. O estudo levou em consideração os períodos de 19 de dezembro de 2007 a 31 de janeiro de 2008, e de 19 de dezembro de 2008 à 31 de janeiro de 2009. Apontou, também, que o número geral de acidentes obteve queda de 7%.
De acordo com o comando do 3º Batalhão do CRBM, fator fundamental para tal resultado está relacionado ao forte aparato montado para este veraneio, quando os Grupos Rodoviários da Brigada Militar da região receberam um reforço de 34% no efetivo em relação ao ano passado, o que possibilitou realizar ações específicas em locais de maior incidência de acidentes, com a realização de operações com radares portáteis, visando coibir o excesso de velocidade e ultrapassagens em locais proibidos, infrações que estão entre as principais causas de acidentes.
Segundo o Comando, também contribui para diminuição de acidentes, a repressão a condutores que conduzem veículos sob a influência de álcool, sendo que no período analisado houve aumento de 129% de carteiras de habilitação recolhidas. Nesse sentido, está sendo realizado trabalho específico, principalmente nos horários e locais de acesso e saídas de festas e em finais de semana, onde o consumo de álcool se faz mais presente com maior intensidade.
Com reforço de efetivo foram intensificadas as operações de repressão à criminalidade nas 24 horas do dia, sendo que no período foram presas, somente nas rodovias estaduais da região, 274 pessoas, o que representa um aumento de 54% com relação ao ano anterior. Dentre os motivos das prisões, evidencia-se o aumento de prisões por posse de entorpecente (aumento de 290%), porte ilegal de arma (aumento de 267%) e embriaguez ao volante (aumento de 129%).
O CRBM destaca ainda aos condutores que a responsabilidade por um trânsito mais seguro não é somente dos órgãos de fiscalização, mas principalmente, do condutor.
