“Somos todos juntos pelo futebol, pelo Brasil e pelo Rio Grande”, afirma Yeda
Juntamente com o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, que agradeceu o apoio do Governo do Estado nos esforços para a confirmação, Yeda festejou a notícia erguendo uma réplica da taça Jules Rimett, enquanto uma chuva de balões verde-e-amarelo e bolas de futebol gigantes cobriam o público, ao som do hino futebolístico “… Pra frente Brasil, salve a Seleção”. Para a governadora, o resultado já era esperado, em razão da forte capacidade de preparação e organização do Estado e da Capital. “A alegria é muito grande, nosso compromisso é total e nossa união já é reconhecida pelos comitês organizadores. Agora, é trabalhar e nos prepararmos para fazer de Porto Alegre a melhor sede da Copa do Mundo de 2014”, afirmou.
Yeda Crusius afirmou que o governo estadual, a exemplo do que fez durante o processo de candidatura, vai alocar toda a sua energia e focar esforços para que isso se confirme, colocando à disposição uma força especial. A governadora comemorou a agilização de investimentos fundamentais, principalmente na infraestrutura viária do Estado. “Sonhamos com a segunda ponte do Guaíba, com a duplicação da BR-116”, exemplificou, citando ainda a ampliação do Aeroporto Salgado Filho e as melhorias em mobilidade urbana para receber visitantes do Brasil e do Mercosul. “E vamos continuar trabalhando para que saúde, educação e segurança pública sejam as melhores do Brasil”, completou.
Para o coordenador do Comitê Executivo Copa RS 2014, o secretário do Planejamento e Gestão, Mateus Bandeira, o potencial de desenvolvimento econômico e social trazido pelo fato de um país receber um Mundial de futebol é enorme, sobretudo no Brasil, onde há um déficit muito grande em infraestrututa. Abrigar jogos do Mundial, segundo ele, impulsiona um conjunto de obras, melhorias e investimentos que levariam muitos anos para ocorrer caso não houvesse a Copa. “O evento dura um mês, mas as obras de infraestrutura ficam”, disse Bandeira, referindo-se à mobilização que ocorrerá em todas as esferas do poder público em benefício de toda a sociedade.
Bandeira ressaltou ainda que a Fifa e o comitê organizador da Copa exigem que os esforços sejam coletivos, envolvendo não só o município e os clubes de futebol detentores dos estádios, mas também os governos estaduais, já que o conjunto de obrigações extrapola a capacidade do Executivo municipal e a realização dos jogos vai além da cidade-sede. “Ao Estado do Rio Grande do Sul, compete uma série de investimentos em infraestrutura. Vamos mobilizar, por exemplo, toda a força política, não só do Estado, para buscar recursos junto ao governo federal para obras que estão sendo cobradas há muito tempo pela sociedade”, afirmou.
Entre elas, além da nova ponte do Guaíba e da ampliação da BR-116, citou a Rodovia do Parque, em Esteio, a rodovia Via Leste (RS-010), além de um conjunto de iniciativas para melhorar a qualidade de serviços públicos, sobretudo em segurança pública, saúde e educação.