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Horário de verão começa neste domingo

Na noite de sábado para domingo (18), os gaúchos devem adiantar os relógios em uma hora para entrar na 36ª edição do horário de verão no Brasil. A medida irá vigorar por 126 dias, até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2010. A mudança é válida para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

A economia prevista para o Rio Grande do Sul é de 180 MW na ponta do sistema, associado a uma redução de consumo de 17 MW médios. Segundo a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), isso equivale ao consumo anual do município de Capão da Canoa, que tem uma população de 37,5 mil habitantes.

Se for considerada a área de atuação da CEEE  Distribuição, de 72 municípios, a economia estimada é de cerca de 65 MW aliado a uma redução de consumo de 7 MW médios, ou o equivalente a dois meses de consumo de energia em Bagé, município de 112 mil habitantes.

Pelos dados do Operador nacional do Sistema (ONS), a previsão de redução da demanda nesta edição é 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (1.780 MW) ou o suficiente para abastecer uma cidade com 5 milhões de habitantes. No Sul, a previsão é de 4,5% de redução na demanda, o que representa 490 MW, ou o que é utilizado no horário de ponta por uma cidade com 1,5 milhão de pessoas. Já a redução total da energia consumida será de 0,5%, cerca de 450 GWh no Sudeste e Centro-Oeste e 130 GWh no Sul.

Desde 2008, o Decreto 6.558 estabeleceu datas fixas para o início e o término do horário de verão no país. De acordo com o decreto, em todos os anos, a mudança no horário ocorrerá no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de Carnaval, o final do horário de verão é transferido para o domingo seguinte.

Nos últimos 10 anos, o horário de verão no Brasil possibilitou uma redução média de 4,7% na demanda por energia no horário de maior consumo, o horário de “pico”, que ocorre entre 18h e 21h. Isso significa que as usinas deixaram de gerar cerca de 2.000 MW (megawatts) a cada ano – 65% da demanda do Rio de Janeiro ou ainda 85% da demanda de Curitiba.

O horário de verão é adotado nesta época do ano em razão do aumento na demanda, resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Nesse período, os dias têm maior duração por causa da posição da terra em relação ao sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada, proporcionando um desencontro dos segmentos de consumo.

A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, por cinco meses. Até 1967, a mudança no horário ocorreu onze vezes. Desde 1985, no entanto, a ação é implementada sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados em que a mudança ocorre, e no período de duração.

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