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Cristina Kirchner prega tolerância étnica e religiosa

Para a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, o caminho para a paz passa por investimentos em educação, melhoria da qualidade de vida e justiça. Ela defendeu este tripé como base para a integração e a boa convivência entre os povos, ao participar da reunião plenária do 3º Fórum Mundial da Aliança das Civilizações, no Rio de Janeiro, ao lado dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Bolívia, Evo Morales, de Portugal, Jorge Sampaio, e outros chefes de estado.

Cristina afirmou que a Argentina aderiu à Aliança por compactuar com a ideia de que as diferenças étnicas e religiosas não devem se traduzir em dificuldades para um mundo melhor. E lembrou que seu país se constituiu por correntes migratórias da Ásia, da América Latina e do Oriente Médio, tendo hoje a 5% comunidade judaica do mundo. “O grau de convivência é um produto da tolerância. Somos hoje uma sociedade com diversidades e pluralidades poucas vezes vista, mas enfatizo que a chave para esta integração da sociedade vem da educação”.

Sobre o terrorismo, do qual a Argentina foi vítima duas vezes, Cristina classificou como uma forma violenta de discriminação, mas defendeu o diálogo para a solução de conflitos. “Acho que o exercício desta Aliança deve levar em consideração itens chave para conseguir desterrar a intolerância e os preconceitos de nossas comunidades. Acho que cada um deve rezar para o Deus que quiser e também se vestir como quiser”, disse a presidente argentina.

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