Rebelião em presídio do Maranhão termina com 18 mortos
Antes do final da rebelião, havia a informação de nove mortes no presídio. Após a liberação dos reféns, os policiais entraram na unidade prisional e encontraram mais seis corpos. Três presos foram mortos em outra unidade localizada no mesmo complexo penitenciário.
Cerca de 20 presos serão transferidos ainda hoje (9) para o Presídio Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, o objetivo é transferir os presos mais perigosos e que causam mais conflitos.
A pedido do governo do Maranhão, o Ministério da Justiça enviou para São Luís homens da Força Nacional de Segurança e negociadores para ajudar no encerramento do conflito.
A rebelião começou por volta de 9h30 de ontem (8) quando presos renderam um agente penitenciário e pegaram sua arma. Os presos reivindicam melhorias nas condições do complexo penitenciário como, por exemplo, no sistema de abastecimento de água e a substituição do diretor do presídio.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, afirmou que, no Complexo de Pedrinhas, “há um estado de tensão permanente entre facções de presos”. De acordo com a secretaria, “no Maranhão, assim como nos demais estados, a superlotação dos presídios é uma realidade”, e o problema está sendo enfrentado pelo governo do estado com a construção de novas unidades prisionais.