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Afogamentos causam preocupação no Rio Grande do Sul

O Comando do Corpo de Bombeiro da Brigada Militar registra até os primeiros dias de dezembro um total de 166 mortes por afogamentos nas águas gaúchas neste ano contra 199 pessoas que faleceram durante os 12 meses do ano anterior. Em dezembro de 2009 foram 29 mortes. Se a tendência persistir, este ano poderá encerrar com a estatística batendo na casa de 200 óbitos por afogamento.

Diante da temporada de verão que inicia em poucos dias, período característico de grande incidência desse tipo de acidente, o comandante dos Bombeiros, coronel Altair de Freitas Cunha dispara um alerta para os banhistas. “Os números de afogamentos seguidos de óbitos são elevadíssimos e, apesar de nossas campanhas de conscientização, não temos conseguido reduzir estas taxas”, lamenta o oficial. Ele lembra que precaução é fundamental. “O ideal é o banho próximo às guaritas de salva-vidas ou em locais supervisionados e sempre obedecer às sinalizações das condições do mar”, destaca o comandante dos Bombeiros.

O maior número de mortes por afogamento em 2009 e 2010  aconteceu nos rios com 54% do total dos casos. A incidência no mar ficou pouco acima de 9% nos dois últimos anos. Outro dado saliente é que os afogamentos seguidos de óbito são predominantes entre o sexo masculino. Em 2009 e até agora em 2010 ficou entre 81% e 87% o índice de homens que morreram do total de afogamentos com óbitos.

DICAS IMPORTANTES:

– Evite nadar com bandeira vermelha, perto de pedras ou em locais que não tenha salva-vidas

– Obedeça placas de “proibido nadar ”  e orientações dos salva-vidas

– Somente pratique a natação se estiver em lugar supervisionado

– Nunca entrar na água logo após as refeições

– Nunca ingerir bebida alcoólica antes de entrar na água

– “Água no umbigo sinal de perigo”

– Se nadar pra longe da borda de piscina, beirada de rio ou mar, lembre-se de guardar energia para retornar

– Recomenda-se parar de nadar ou de andar de barco assim que ouvir trovão ou tempestade, pois água é excelente condutor de eletricidade

– Nenhum aparato de segurança substitui a orientação dos mais velhos e a vigilância dos pais.

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