Strauss-Kahn é liberado da prisão domiciliar em Nova York
Strauss-Kahn, que compareceu a uma audiência do caso em um tribunal na cidade americana, foi solto “por sua própria intimação”, o que significa que ele poderá simplesmente prometer que aparecerá diante da corte em seu processo. Ele também receberá de volta os US$ 6 milhões (cerca de R$ 9,3 milhões) pagos de fiança anteriormente, que garantiram que ele pudesse permanecer em prisão domiciliar e não na cadeia.
No entanto, o tribunal decidiu reter o passaporte de Strauss-Kahn, para impedir que ele deixe os Estados Unidos.
O ex-diretor do FMI é acusado de molestar sexualmente uma camareira em um hotel de Nova York, no dia 14 de maio. Ele responde a sete acusações, entre elas, quatro crimes graves que incluem agressão sexual, abuso sexual e tentativa de estupro.
O futuro do caso parece ter se tornado incerto depois que autoridades americanas colocaram em dúvida a credibilidade da suposta vítima de Strauss-Kahn, uma mulher de origem guineana, de 32 anos.
Investigadores do caso disseram que a camareira tem mentido repetidamente em seus depoimentos. Além disso, segundo as fontes, a mulher pode ter mentido em seu pedido de asilo.
Mesmo negando categoricamente as alegações, o ex-diretor-gerente do FMI se viu forçado a renunciar ao cargo em 19 de maio. Esta semana, foi eleita como nova diretora-gerente do FMI a ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde.