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Vereador de Osório: “Coloco não só minha mão, mas meu corpo inteiro no fogo pelo prefeito Romildo”

Na sessão plenária de ontem na Câmara Municipal de Osório, o assunto entre os Vereadores não foi outro se não a operação Cartola realizada pela Polícia Civil na última semana.

Uma comissão foi criada dentro da Câmara para analisar os fatos ocorridos.

Dois vereadores da situação usaram a tribuna para expor suas opiniões sobre o caso. Veja alguns trechos do que eles disseram.

Vereador Ivan Borba (PDT)

“Eu lamento tudo que ocorreu na última sexta-feira aqui na cidade de Osório. Eu denomino como show pirotécnico, um abuso de autoridade onde as pessoas que trabalham no Governo e até mesmo aqueles que conhecem a administração pública, a maneira que o prefeito municipal está administrando essa cidade ficaram um pouco abaladas. O que mais me indigna, pelo que a gente conhece, pelo que a gente sabe da vida pública do nosso prefeito municipal, eu tenho certeza que Romildo Bolzan, o executivo municipal não merecia um tratamento de tal forma. Eu só espero que não tenha nenhum partido político, não tenha pessoas de má índole o qual fizeram passar o prefeito municipal. Eu digo e repito, Não só coloco a minha mão, mas meu corpo inteiro pelo meu prefeito, o Romildo.”

Vereador Luiz da Silva Ramos (PDT)

“Quero repudiar o que houve esta semana, uma situação constrangedora da invasão da nossa prefeitura. Concordo que deve ser investigado, mas não da maneira arbitrária e até violenta de que foi invadida. Eu acho que vivemos em uma democracia e agora não foi o momento das autoridades tomarem uma atitude dessas, pois existem meios para chegar nesta documentação meios mais democráticos. Conhecendo nosso prefeito e sabendo da forma transparente que ele governa, tendo seu gabinete aberto, suas gavetas abertas eu acho uma falta de respeito até mesmo com a nossa comunidade.”

Operação Cartola

A Operação Cartola da Polícia Civil tentou desarticular uma rede suspeita de praticar crimes contra a administração pública em oito municípios gaúchos, entre elas Osório e Tramandaí.

O evento foi resultado de dez meses de investigação de agências de publicidade que teriam financiados campanhas eleitorais em troca de favorecimentos políticos e vantagens em licitações.

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