BM treina policiais para tiro embarcado em aeronave em Capão Novo
Nesta semana, em Capão Novo, o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Brigada Militar concluiu mais uma etapa do Curso de Operações Aéreas, realizado pelo Centro de Formação Aeropolicial (CFAer).
A instrução prática de hoje,realizada no Clube de Tiro Capão Novo, abrangeu a parte de tiro embarcado, em que os policiais fazem disparos de arma de fogo enquanto sobrevoam de helicóptero um determinado espaço.
Esse treinamento também já foi realizado com o efetivo dos Batalhões de Operações Especiais (BOE) de Santa Maria e Passo Fundo, além do GATE, que está subordinado ao 1º BOE, de Porto Alegre.
O Curso de tiro embarcado na Brigada Militar é uma inovação que visa a preparação do efetivo para a Copa de 2014.
Segundo o major Mac Arthur Vilanova, um dos responsáveis pelo curso, a técnica primeiramente é utilizada para proteger a aeronave e os tripulantes em caso de confronto com criminosos.
O atirador faz uma saturação de disparos na região de onde partiram os disparos hostis, oportunizando que o piloto possa realizar as manobras necessárias para evasão do local. Além da integridade física dos tripulantes, essa proteção pode evitar a baixa de um equipamento, uma aeronave, que pode custar até 12 milhões de reais ao Estado. Em um segundo momento, o tiro embarcado pode ser utilizado pelo tripulante armado como cobertura de fogo a tropas que estão avançando em terra.
A técnica do tiro embarcado já é empregada em algumas polícias militares de outros estados brasileiros.
Segundo o oficial, que é instrutor de tiro, o efetivo do Batalhão de Aviação envolvido na realização do curso já havia participado de instruções de tiro embarcado na Força Nacional de Segurança Pública, e também participado de outras experiências na área.
O curso de Operações Especiais Aéreas também teve disciplinas como resgate aéreo, em que os alunos utilizam o rapel em helicóptero, entre outras técnicas.