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Ativistas apelam à Justiça para impedir usina nuclear no Japão

No dia seguinte ao aniversário de um ano do terremoto seguido por tsunami e acidentes radioativos no Japão, ativistas japoneses entregaram hoje (12) à Justiça pedido para impedir a reativação de uma usina nuclear no centro do país.

No pedido, asssinado por 259 pessoas, eles solicitam ao Tribunal de Osaka que determine a paralisação dos reatores 3 e 4 da Usina Oi, nas redondezas de Fukui.

Os ativistas informaram que a unidade está em uma área na qual ocorrem tremores de terra com frequência. Para os ecologistas, o sistema de segurança não é suficientemente resistente a eventuais sismos. Kiyoko Shimada, integrante do grupo de ativistas, disse que é cedo para reativar a usina.

“Esses reatores parecem ser os primeiros na lista do programa de relançamento dos reatores nucleares no Japão desde o acidente de Fukushima, mas como várias questões sobre a central atingida continuam por resolver, é demasiado cedo para a reativação”, disse Shimada. “A Usina Oi está situada em área na qual alguns especialistas dizem que a resistência aos abalos  não é suficiente”, adiantou.

Ontem (11), ativistas contrários às instalações nucleares promoveram protestos na região da Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país. Na região, há um ano, houve explosões e vazamentos radioativos. Os ativistas exigem o fechamento de todas as usinas no Japão.

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