Presidente grego tenta acordo para evitar agravamento da crise
Papoulias deve se reunir novamente com integrantes dos partidos que obtiveram os três primeiros lugares nas eleições legislativas de 6 de maio, os conservadores da Nova Democracia, os socialistas do Pasok e o Syriza, da esquerda radical, além de membros da esquerda moderada. Mas o líder do Syriza, Alexis Tsipras, recusou-se a participar do encontro.
Se não for encontrada uma solução, a Grécia terá de promover novas eleições legislativas em junho, prolongando a incerteza política e lançando dúvidas sobre as condições do país para se manter na zona euro.
Ontem (13), Papoulias se reuniu com Panos Kammenos, líder do Partido dos Gregos Independentes (direita nacionalista), que critica o acordo fixado pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e imposto à Grécia. O líder do KKE (o partido comunista grego), Aleka Papariga, disse que havia “uma encenação para enganar o povo grego”. Porém, não houve acordo.
Há ainda expectativa de que representantes da Esquerda Democrática (Dimar), da pró-União Europeia, e dos neonazistas que compõem o Chryssi Avghi se reunam com Papoulias.