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Pedágios ficarão mais baratos, afirma o presidente da EGR

Estradas mais seguras e tarifas de pedágio mais baratas. É com essa meta que a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) passará a administrar, a partir de 2013, cerca de 700 quilômetros das rodovias estaduais atualmente concedidas à iniciativa privada ou mantidas através dos pedágios comunitários. Os detalhes dessa transição e de como a nova estatal irá operar foram apresentados pelo diretor-presidente da EGR, Luiz Carlos Bertotto, na edição desta semana do programa de rádio RS Sem Fronteiras, produzido pela Secretaria Estadual de Comunicação e Inclusão Digital (Secom).

No primeiro bloco do programa, além de sua experiência na área dos transportes, Bertotto falou sobre a estruturação do novo órgão, a realização de concurso público e a redução nos preços dos pedágios.

O diretor-presidente garantiu ainda a extinção da praça de Farroupilha e a participação da comunidade nos rumos da empresa a partir de 12 conselheiros. “São essas pessoas que vão coordenar, dar rumo ao trabalho e definir as políticas, escutando as comunidades”.

A questão referente às datas de encerramento dos contratos, a abrangência da administração da EGR e a contratação de empresas para manutenção e conservação das rodovias foram os temas abordados no segundo bloco. Bertotto acredita que a qualidade das estradas e os serviços essenciais poderão ser mantidos mesmo com a redução das tarifas. “O que pode haver é uma discussão referente às duplicações ou novos investimentos”. Neste bloco, ele também explicou o processo de devolução das rodovias federais à União e novos serviços a serem oferecidos à população.

Na parte final do programa, Luiz Caros Bertotto destacou a realização de audiências públicas no interior do Estado e a participação das comunidades no planejamento e administração das rodovias. “Teremos uma ouvidoria e disponibilizaremos todas as informações na internet para o controle da população”. Neste bloco, também foram debatidas a possibilidade de novas concessões através de Parcerias Público-Privadas (PPP), o investimento na segurança dos motoristas e a questão do passivo alegado pelas concessionárias.

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