Boessio: DAER deveria priorizar controladores eletrônicos ao invés de reativar pardais - Litoralmania ®
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Boessio: DAER deveria priorizar controladores eletrônicos ao invés de reativar pardais

O deputado Álvaro Boessio (PMDB) está lamentando o fato do DAER (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) não ter aproveitado o período de dois anos e meio com os pardais desligados para adotar uma solução mais adequada diante do número de acidentes de trânsito nas estradas gaúchas. Ao invés de reativar 45 aparelhos em 14 rodovias, como promete o órgão até o próximo veraneio, Boessio defende a instalação de lombadas eletrônicas. “São equipamentos que de fato funcionam para educar os motoristas e conter os excessos responsáveis por tantas mortes”, ponderou o deputado.

Desde a denúncia de fraude na licitação para renovação dos contratos dos pardais, ainda em março de 2001, a falta de equipamentos para controlar a velocidade vem se refletindo diretamente no aumento dos acidentes. No ano passado, foram 644 acidentes nas rodovias sob responsabilidade do DAER, mais do que o dobro dos casos registrados no ano anterior (294 acidentes). Agora, o DAER pretende restivar os pardais, porém sem as placas que alertam para a presença dos equipamentos: “se percebe o interesse maior em arrecadar com multas ao invés de tentar educar o condutor com medidas de caráter preventivo”. Os novos pardais serão instalados nas estradas que cobrem as regiões do Vale do Sinos, do Caí, Panhanana, Serra e Norte do estado.

Boessio é autor de projeto de lei prevendo a instalação das lombadas eletrônicas e que tramita na Assembleia Legislativa desde 2008. Para o parlamentar, a medida representa o caminho mais indicado para que os s motoristas criem uma consciência voltada para a segurança e educação no trânsito, respeitando os limites para cada trecho da estrada e suas condições de tráfego prevista no Código Brasileiro de Trânsito. “Os pardais como o DAER quer agora não passam de armadilhas para os motoristas, sem qualquer feito prático na segurança além da arrecadação com o valor das multas. Toda a ação punitiva deve ser uma exceção e não um hábito corriqueiro” enfatizou Boessio.

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