Vereadora mostra indignação com envenenamento de animais de estimação em Santo Antônio
“A incidência de casos de morte de cachorros e gatos em menos de dois meses, pelo menos apresentando sinais de ingestão de veneno, proposital ou não, vem causando indignação e preocupação na comunidade patrulhense”, enfatizou a vereadora.
Segundo o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98), a pena para quem “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” é de três meses a um ano de detenção e multa. Caso haja a morte do animal, a pena é aumentada de um sexto a um terço.
Maior causa de mortes
Gloria apresentou um levantamento da Associação Protetora de Animais de Santo Antônio apontando que o envenenamento lidera o ranking de mortes abruptas destes animais, seguidas por atropelamento. Ainda conforme a APASAP os envenenamentos mais comuns estão sendo com rodenticidas anticoagulantes, os mata-ratos e com estricnina.
“Os cães e gatos estão sendo mortos no próprio quintal de casa ou nos passeios com seus donos. Sem falar naqueles animais de rua, que são mortos diariamente e que não existe nenhuma ocorrência. Isso é desumano e tem que acabar”, defendeu Gloria, alertando para o risco de alguma criança, por descuido, ser contaminada.
Portaria Anvisa
No requerimento a vereadora Gloria Terra lembra que uma portaria de 1980 proíbe produtos contendo estricnina, que figura na lista da Anvisa de substâncias proscritas no país. No entanto, denuncia, há locais que comercializam o veneno ilegalmente e por isso, em caráter de urgência se faz necessário à adoção de medidas a fim de combater esta criminalidade.