Capas de jornais internacionais destacam derrota da seleção
O jornal norte-americano comentou que os brasileiros viram a seleção, tida como uma das melhores do mundo, ser atropelada como se fosse um time de juniores. “Dadas as circunstâncias, este resultado – um massacre futebolístico do mais alto nível – deve ser lembrado como o mais surpreendente na história da Copa do Mundo”, diz o texto.
A mais importante revista semanal de notícias alemã Der Spiegel destaca que os alemães viram a Alemanha destruir o Brasil ontem (8) em uma semifinal que marca a história do esporte. “Com o Brasil sem seu principal jogador, Neymar, que sofreu uma fratura na vértebra nas quartas de final contra a Colômbia, o time estava vulnerável e a Alemanha estava implacável”, informa a publicação, segundo a qual o técnico Joachim Löw explorou todas as fraquezas do time brasileiro.
Outra publicação alemã, o jornal Neue Presse traz a foto do jogador Toni Kroos comemorando um dos dois gols que fez contra o Brasil e destaca que a seleção alemã está na final da Copa. A capa ainda traz fotos de comemoração dos torcedores na Alemanha e da tristeza dos brasileiros em Belo Horizonte.
A manchete do jornal argentino La Nación traz como título Humilhante 7 a 1. Uma Alemanha Superlativa Arrasou o Pior Brasil. Segundo o periódico, o pesadelo do Maracanaço em 1950 foi sucedido pelo jogo no Mineirão. O texto refere-se à partida final da Copa de 1950, disputada no Maracanã. Naquela final, o Brasil, que precisava de um empate para ficar com o título, perdeu do Uruguai nos minutos finais. O episódio ficou conhecido como Maracanaço. “A história voltou a dar um golpe tremendo no futebol brasileiro e o estupor e a tristeza foram mais fortes que a raiva”, escreveu o diário.
O jornal francês Le Monde traz na capa a foto do jogador David Luiz cabisbaixo e chorando ao final do jogo e a manchete: O Brasil Traumatizado por uma Derrota Histórica. O jornal destacou que a Alemanha enterrou o Brasil em casa. A reportagem também lembrou do drama nacional do Maracanaço que agora será o do Mineirão. Para o Le Monde, a seleção brasileira foi vítima de um apagão coletivo e não soube se recompor sem sua principal estrela, o jogador Neymar.