Cavalheirismo ou servilismo?
A debochada, oportuna e inteligente frase apenas teve um descuido: foi editada no Twitter oficial do Supremo Tribunal Federal por uma servidora terceirizada daquela Corte.
A imprensa noticia que, tão logo soube do “incidente”, o presidente do STF, Cezar Paluso, para evitar uma crise entre Judiciário e Legislativo, vez que a notícia foi divulgada como se fosse uma opinião do Tribunal, “viu-se obrigado a pedir desculpas ao presidente do Senado, José Sarney”. A Secretaria de Comunicação Social do STF divulgou uma nota à imprensa onde eram pedidas “encarecidas desculpas pelos comentários impróprios a respeito de eminente autoridade e que não refletem os pensamentos da Corte”. Em ação concomitante, Paluso dispensou a funcionária.
Ora, até aí, morreu o Neves. Como diria o “Joãozinho Pinguço”, É muita areia enchendo o caminhãozinho do “Zé Sarna. O Ministro tinha mais é que promover a servidora para os quadros do Zorra Total.
Filósofo de balcão de boteco, “Joãozinho” está coberto de razão. Cezar Paluso não é reles estafeta de repartição pública. Por vias que por ora, não convém adentrar no mérito, Ele está, momentaneamente, no topo de nossa Corte Maior. Que sua assessoria se ativesse a emitir nota esclarecendo que aquele não era o pensamento oficial (o oficioso talvez até seja!) do Tribunal e talicoisa, punto, basta! “Joãozinho Pinguço” ainda arremataria, Quem muito se agacha deixa a bunda a descoberto!
Sarney, como Renan Calheiros, Barbalho e outros excrementos nordestinos, são a face negra daquela inculta região eleitoral, que infelizmente governa o prostíbulo-mor: o Congresso Nacional. Sarney vai para o caixão agarrando o trono senatorial e o cetro do poder.
Para amenizar o nosso estado de espírito, vale lembrar o norte-americano Marc Faber, Analista de Investimentos e empresário. Em junho de 2008, quando o Governo Bush estudava lançar um projeto de ajuda à economia americana, Marc Faber encerrava seu boletim mensal com um comentário bem-humorado:
“O Governo Federal está concedendo a cada um de nós uma bolsa de U$ 600,00. Se gastarmos esse dinheiro no supermercado Walt-Mart, esse dinheiro vai para a China. Se gastarmos com gasolina, vai para os árabes. Se comprarmos um computador, vai para a Índia.
Se comprarmos frutas e vegetais, irá para o México, Honduras e Guatemala. Se comprarmos um bom carro, irá para a Alemanha ou Japão. Se comprarmos bugigangas, irá para Taiwan… E nenhum centavo desse dinheiro ajudará a economia americana. O único meio de manter esse dinheiro na América é gastá-lo com prostitutas e cerveja, considerando que são os únicos bens ainda produzidos por aqui.
Estou fazendo a minha parte…”.
A resposta de um brasileiro, igualmente bem humorada como a manifestação da servidora demitida do STF, seria a seguinte:
“Realmente a situação dos americanos parece cada vez pior. Lamento informar que a Budweiser foi comprada pela brasileira AmBev… Portanto, restaram apenas as prostitutas. Porém, se elas (as prostitutas) repassarem parte da verba para seus filhos, o dinheiro virá para Brasília, onde existe a maior concentração de filhos da puta do mundo”.