CEEE trabalha nas praias para repor fios de energia roubados
A Divisão do Litoral Norte da Companhia de Distribuição de Energia Elétrica, com sede em Osório, aumentou o número de equipes de atendimento neste feriado prolongado nas praias do litoral norte, para atendimento aos seus clientes. O trabalho está concentrado em serviços de reposição de ramais e redes de energia. A empresa iniciou o feriadão com um reforço nas equipes e no número de eletricistas em todas as praias. Entre Balneário Pinhal e Torres, a Companhia está trabalhando com um efetivo de 44 equipes, sendo duas equipes pesadas – com caminhões e mais eletricistas – uma em Tramandaí e outra no Balneário Pinhal.
Em Capão da Canoa, até as 17h de sexta-feira (07) já haviam sido executados 86 serviços, todos registrados através do teleatendimento 24 horas da CEEE, que opera pelo número 0800.721.2333.
Na praia de Tramandaí, foi realizado o atendimento de mais de 270 notas de serviço. Somente na praia de Balneário Pinhal, a CEEE-D já utilizou, nos dois últimos dias, 1.600 kg de fios e serão necessários mais 320 para reposição dos casos mais urgentes. Arroio do Sal registrou outros 30 serviços por furto de redes.
O Chefe da Divisão Regional Litoral Norte da CEEE, José Antônio Lopes dos Santos, lembra que “esta é uma rotina nos últimos tempos nas praias do litoral norte, que ganha proporções em ocasiões como esta, quando em função de um final de semana prolongado, o cliente, ao chegar a sua casa, detecta que o ramal de energia até a residência foi roubado”. Ele acrescenta que, diariamente, a empresa recebe 60 reclamações dessa natureza, feitas pelos consumidores através do telefone 0800.721.2333.
Pelo levantamento da CEEE, de janeiro a julho deste ano, somente nos municípios do Litoral Norte, já foram furtados 35 toneladas de cabos, o equivalente a R$ 657 mil. Levando-se em consideração os dados apurados em 2006, os valores ultrapassam a 100 toneladas e a cerca de R$ 3,0 milhões. Pelas estatísticas da Companhia, este crime não é restrito às áreas mais isoladas ou com menos concentração de população. Em Porto Alegre, há uma média de 133 furtos por mês. No ano passado, foi preciso repor o equivalente a 24 toneladas de cabos furtados nas ruas da capital. Nestes primeiros oito meses, já foram furtados 36 toneladas, com um prejuízo superior a R$ 830 mil. Os bairros Santa Tereza, Ipanema, Tristeza, Nonoai, Cristal, Teresópolis e Humaitá são os que registram mais ocorrências. Na Região Sul, levando-se em consideração os últimos oito meses, o montante chega a sete mil quilos ou R$ 126 mil.