Chacina em Cidreira: MP denuncia facção por 12 crimes brutais
Cinco integrantes de uma facção criminosa gaúcha foram denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por 12 crimes brutais relacionados à chacina que dizimou cinco pessoas e feriu outras três em Cidreira, no Litoral Norte, em 10 de abril deste ano.
A motivação apontada para o massacre foi a disputa por pontos de tráfico com um grupo rival.
Barbárie e destruição: Após serem friamente executadas a tiros, as vítimas tiveram a casa incendiada em uma tentativa de ocultar os rastros do crime.
A chacina, a segunda em menos de uma década no município, gerou comoção e mobilizou as autoridades.
Justiça em ação: Em 17 de junho, a Justiça acatou a denúncia do MP, tornando os investigados réus.
O promotor de Justiça André Tarouco, da Comarca de Tramandaí, detalhou os nove tipos criminais pelos quais os acusados responderão:
- Associação criminosa armada: Atuação conjunta para a prática de crimes.
- Cinco homicídios triplamente qualificados:
- Motivo torpe: Crime planejado e sem razões plausíveis.
- Recurso que dificultou a defesa das vítimas: Elementos que impossibilitaram a chance de defesa.
- Delito para assegurar a vantagem de outro crime: Homicídios como meio para garantir o controle do tráfico.
- Roubo: Subtração de celular e veículo das vítimas.
- Incêndio: Queima da residência onde as vítimas se encontravam.
- Destruição de cadáveres: Alteração dos corpos para dificultar a investigação.
- Três tentativas de homicídio: Tentativa de assassinar outras três pessoas.
Um sexto suspeito, também preso, foi denunciado apenas por associação criminosa.
Combate implacável: O MP segue firme na busca por justiça para as vítimas e na repressão da criminalidade organizada.
A denúncia representa um passo importante para coibir a violência e garantir a segurança da população.
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