Comércio teme ser prejudicado pela greve dos professores estaduais
O comércio do litoral teme sair prejudicado com a greve dos professores estaduais, deflagrada nesta sexta-feira após assembléia da categoria no Ginásio do Gigantinho, em Porto Alegre.
O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul, Vitor Augusto Koch, lamentou a paralisação. Segundo ele, o comércio do litoral sairá prejudicado caso aulas tenham que ser recuperadas durante o verão.
— Preocupa muito, especialmente ao comércio do litoral. O calendário escolar foi aumentado em número de dias letivos, terminando mais tarde, iniciando mais cedo, e uma greve neste momento é inoportuna — disse.
A Associação de Municípios do Litoral prefere se manifestar somente na segunda-feira, após avaliar a adesão à paralisação no litoral.
A principal reivindicação dos professores é de que seja retirado o projeto que cria o piso salarial estadual, encaminhado nesta semana pela governadora à Assembléia Legislativa. Os docentes querem o cumprimento da lei que estabelece o piso nacional para os professores, questionada por Yeda Crusius na Justiça.