Cuba vai libertar mais seis presos políticos, informa Igreja Católica
De acordo com a nota da Igreja, os presos que serão libertados são: Marcelo Manuel Cano Rodríguez, Regis Iglesias Ramírez, Juan Carlos Herrera Acosta, Efren Fernandez Fernandez, Fabio Prieto Llorente e Juan Adolfo Fernández Sainz.
Em julho, o presidente de Cuba, Raúl Castro, negociou com o primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero, e autoridades da Igreja Católica cubana a libertação de 52 dos 75 presos políticos mantidos em cárceres no país. Os dissidentes foram enviados para a Espanha. Alguns deles reclamaram que houve a imposição de um exílio e que não tiveram escolha.
Em entrevistas coletivas concedidas na Espanha, alguns dos presos políticos reclamaram do regime político vigente em Cuba e demonstraram que gostariam de permanecer no país caribenho. Não houve manifestações de representantes do governo cubano sobre as queixas.
A Anistia Internacional cobra a libertação de todos os dissidentes políticos presos no país. A entidade exige também garantias de que eles, se quiserem, poderão permanecer em Cuba. Segundo o órgão, os presos foram detidos em 2003 durante um episódio que ficou conhecido como Primavera Negra. Na ocasião, houve 75 prisões. Mas, de acordo com a entidade, 23 pessoas já deixaram as prisões.