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Defesa Civil no Litoral Norte é tema de debate em Torres

Planejar a cidade com foco na defesa civil, preocupando-se com a prevenção para seus pontos frágeis foi uma das principais orientações apresentadas pelos palestrantes da 1ª Conferência Intermunicipal de Proteção e Defesa Civil que ocorreu nesta terça-feira, 11, em Torres, no Centro Municipal de Cultura. O evento foi aberto pelo vice-prefeito Ildefonso Brocca dizendo que a iniciativa é de grande importância por discutir prevenção em defesa civil. A 1ª Conferência contou, além de Torres, com a participação de mais sete municípios do Litoral Norte, caso de Arroio do Sal, Dom Pedro de Alcântara, Itati, Mampituba, Terra de Areia, Três Cachoeiras e Três Forquilhas.

De acordo com o presidente da Conferência e coordenador da Defesa Civil de Torres, Adalberto Chagas da Silva, o encontro é uma realização e organização dos oito municípios participantes que debateram propostas para discussão na Conferência Estadual que ocorrerá dia 15 de abril em Porto Alegre, que por sua vez encaminhará diretrizes para a 2ª Conferência Nacional de Proteção e Defesa Civil que acontecerá em Brasília de 27 a 30 de maio próximo.

Na parte da manhã ocorreram quatro palestras e após o intervalo para almoço foram realizados grupos de trabalho por quatro eixos temáticos que são: Gestão integrada de riscos e respostas a desastres, Integração de políticas públicas relacionadas à proteção e à defesa civil, Gestão do conhecimento em proteção e defesa civil e Mobilização e promoção de uma resposta de proteção e defesa civil na busca de cidades resilientes. Cerca de 20 sugestões serão encaminhadas ao evento estadual que contará com a participação do coordenador da Defesa Civil de Torres.

O primeiro palestrante foi o coordenador regional da Defesa Civil (Litoral Norte), major Gelson Luiz da Silva. Ele destacou a necessidade dos municípios estarem preparados para eventos adversos como vendaval, chuva forte e outros já que sempre é emitido um alerta por órgão federal e estadual. Orientou que os municípios devem planejar suas cidades, identificando sempre os pontos frágeis tendo como foco a prevenção. “É fundamental esta preocupação junto ao Plano Diretor da cidade”. Destacou também a responsabilidade por parte da comunidade e dos meios de comunicação. O secretário adjunto do “Conselhão”, do Governo do Estado, Nelson Spolaor, foi o palestrante seguinte, destacando que o grande desafio em defesa civil é a integração de políticas públicas. “É preciso forçar o processo da integração”.

O voluntariado na defesa civil também esteve presente no evento com a participação do coronel da reserva da Aeronáutica, Thomaz Gustavo Maciel de Lima, que atua em Arroio do Sal. Ele falou da importância da participação da comunidade nestas ocasiões e sugeriu a criação de um portal corporativo e regional da defesa civil. O último palestrante foi o secretário municipal de Planejamento, Carlos Cechin, salientando a necessidade dos municípios buscarem pela resiliência de sua comunidade. Explicou que cidade resiliente é aquela que em curto espaço de tempo retorna à vida normal após um evento adverso. Como gestor público, o secretário também frisou a necessidade do Plano Diretor definir as áreas de risco do município. “As irregularidades são portas abertas para os riscos”.

Participaram do evento, secretários municipais, como a secretária de administração e Atendimento ao Cidadão, Sílvia Pereira, e vários servidores de Torres. Do Litoral Norte, além dos coordenadores em Defesa Civil, estavam presentes os prefeitos de Dom Pedro de Alcântara, Marcio Biasi; de Itati, Gilvan Neubert; e de Três Cachoeiras, Nestor Behenck Sebastião. Também participaram o vice-prefeito de Mampituba, Dirceu Gonçalves Selau; o vice-prefeito de Terra de Areia, SérgioMorsolin; e o vice-prefeito de Três Forquilhas, Odécio Evanyr Jacob Justin.

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