Dirigível se despede do RS com passagem pelo Litoral
O dirigível que chamou a atenção nos últimos dias está se despedindo do Rio Grande do Sul.
A aeronave ADB-3-3 passou por Osório, por volta das 11h05min.
Ele está indo de volta a São Carlos, em São Paulo.
O dirigível esteve em Porto Alegre e foi contratado pela Fetransul para marcar a inovação que o transporte representa durante o South Summit.
Antes disto, teve que fazer um pouso em Osório, devido as condições do tempo.
Conforme a colunista Marta Sfredo, o projeto nasceu em 1994 e exigiu investimento de R$ 100 milhões da Airship do Brasil, empresa ligada à Transportes Bertolini, com sede em Manaus (AM), mas integrante do grupo de mesmo que tem sede no Estado e atua em mobiliário.
A iniciativa foi de Irani Bertolini, que buscava um equipamento aéreo que atendesse às necessidades da Amazônia.
SOBRE O DIRIGÍVEL
O ADB-3-3 tem 48 metros de comprimento e 17 metros de altura.
A capacidade da gôndola é para até cinco passageiros além do piloto.
Em dezembro do ano passado a AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC), certificou o dirigível, encerrando um longo processo.
A licença é para voo e exposição de publicidade, o que é o caso da viagem a PORTO ALEGRE nesta semana.
O dirigível usa gás hélio para subir e descer.
O gás, que não é inflamável, enche o que se chama de “ENVELOPE”, que tem outros dois balonetes.
Quando se inflam, comprimem o hélio e o dirigível sobe. Quando são esvaziados, o hélio se expande e o dirigível desce.
O motor para locomoção é abastecido a querosene de aviação.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp