Duas perdas - Litoralmania ®
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Duas perdas

O  meu último texto, foi em maio. Depois… parei.  Achei que, como indio novo na Aldeia, eu estava falando muito, perante os mais velhos…

Volto em agosto para dizer que sofri, no inicio deste mes como  comunidade de Capão Novo, uma imensa dor pela partida do Orni Trepasch, que conheci em 1985 e desde então  junto com a sua esposa e filhos, foram depositários da minha amizade, do meu carinho e do meu respeito e, agora, pela partida do Leandro, O Corretor a quem conheço, mais de perto,  desde julho de 2008, quando aqui vim morar, definitivamente.

Ambos eram comerciantes. O Orni, tradicional dono de restaurante que viu Capão Novo ser construido e o Leandro, O Corretor, que trabalhando em imobiliárias e, agora, dono  de seu próprio negócio realizou  o sonho de muitas pessoas, em adquirir seu imovel residencial ou de veraneio em nossa praia.

De ambos, ficará a lembrança de que foram homens de bem. De ambos ficará a lembrança de que, independente, de suas dores sempre tinham um sorriso para todos representando, também, a forma como encaravam as adversidades que a estrada da vida lhes apresentava, a cada curva…!!!

Os que conheceram o Orni, sabiam do seu imenso coração. Os que conheceram o Leandro, O Corretor, sabiam do seu tino para negócios, da sua capacidade impar de realizar uma  venda e de cativar um cliente, descobrindo alternativas, criando situações  para obter respostas afirmativas.

O Orni, tinha amigos e  talvez, desafetos. O Leandro, O Corretor,  tinha desafetos e, talvez, amigos. Fiquei impressionado com a ausencia dos desafetos e  com a quantidade de amigos que compareceram nas despedidas dos dois. A comunidade toda estava lá. E todos, falando bem e com saudades dos falecidos.

O Orni deixou uma cadeira vazia, sob a varanda de seu restaurante. O Leandro, O Corretor, deixou um vazio enorme  no Mercado Imobiliário do Litoral que era ocupado, pela sua dedicação, pela sua compentencia, pela sua capacidade de superação, pela sua inteligencia, pelo seu senso de oportunidade mas, acima de tudo, pela maneira, brilhante, como driblava as adversidades, as oposições que a vida e a profissão lhe apresentavam para, no final, sempre fazer um gol de mestre.

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